— Não se engane, esse não é o começo —"Quer saber mais sobre mim?
Isso é maravilhoso, aposto que irás gostar""Todo mundo gosta!"
A música estava insurdecedora, pessoas sobre o efeito de alcool se jogoavam uma nas outras, Abimu estava com uma garrafa de VODKA e o sorriso largo não largava seu rosto fofo, ela estava mesmo se divertindo, não parava de acenar pra mim, em certo ponto aquilo já estava ser bastante irritante.
Com seu vestido azul escuro acima do joelho.
— Ela gostava de ostentar suas coxas grossas —
Suas botas favoritas. Enquanto eu preferi um estilo mais "free" meu único vestido preto com brilhantes também acima do joelho - não queria que Abimu ficasse com todo crédito - e um salto alto que em contra partida, era emprestado.
O salão era enorme e bem iluminado, havia lampadas de diferentes cores para tudo que é lado, preferi estar lá no alto por essa razão é que podia ter uma visão panorâmica das pessoas abaixo de mim.
Pra ser cincera, minha posição lá no alto também demostrava minha obseção por ele, pensei que depois do que houve entre nós, tudo irira se resolver, mas como ele não vem, então, ele tinha toda razão do mundo quando disse:
"O mundo inteiro é contraditório, nem sempre nossos belos sonhos estarão acima de nós, às vezes eles estão bem na nossa frente ou abaixo de nós" — Talvez estivesse me dando um tempo mesmo.
Não demorou muito para que minha atenção fosse atrodifiada pelo "Destruidor de lares" era assim que chamava o inviduo que vinha bem na minha direção com um ar sério e áspero.
Eu odeio este homem!
— Abidemi! — Deu logo um berro quando chegou perto — O que você faz aqui a estás horas?
Revirei os olhos, dei meia volta e não disse nenhuma palavra, acho que ele não merecia ouvir nenhuma das palavras cortantes que estavam bem guardadas na minha cabeça.
Mas nem pude dar dois passos ele me segurou bruscamente pelos braços.
— Me solte! — rosnei — mas o que você quer comigo?
- É melhor baixares esse tom... - retrucou bravamente ainda me puxando pelos braços - eu não sou um dos teus amigos...
— Então, o que você faz aqui?
— Eu sou seu pai... — Ele disse com bastante precisão como se fosse verdade - Então sugiro que tenhas mais respeito!
— Você não é meu pai! — Falei bem alto, que até podia ser ouvida, apesar do ruído da musica.
Abimu ouviu e veio logo na minha direção — você precisa acordar desta tua Disneylândia, que te faz pensar que eu sou a branca de neve e que tu és um dos anões.
— Pára logo com isso! — as lágrimas de ira começaram a rolar naquele rosto pálido, não pude segurar, elas eram muito rápidas.
Se alguém me perguntasse o porquê das lágrimas eu responderia que: não sei.
Ele rapidamente soltou meu braço, colocou um rosto que nem um túmulo e saio correndo.
* * * *
Obrigado por leres este capítulo, prometo que irá de se surpreender com o próximo capítulo. Não se esqueça de me seguir e deixar seu comentário!
Nos vemos na próxima!
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Meu pai é Virgem
RomanceApois a morte de seu querido marido, Eva Lencastre terá que enfrentar as maiores dificuldades em criar sua única filha Abidemi. Abidemi Lencastre é uma menina que ainda possuí o carácter genuíno da adolescência que se apaixona loucamente por um jov...