Capítulo 16

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     Agora é assim que as coisas funcionam, você sai e nem se quer me despede e acha mesmo que um “amo-te” irá resolver toda essa merda — falava com toda raiva que tinha como se ela estivesse presente — eu te odeio mãe, eu te odeio!

Depois eram as lágrimas que não paravam de escorrer, quando ouvi o som da companhia alguém estava na porta — Quem será a estás horas? — limpei as lágrimas e fui em direção à porta, quando abri...     

— Até que enfim acertei na casa
— Abimu ela era a última pessoa que esperava receber hoje — E então não iras me convidar pra entrar? Menina!     

— Há sim! — falei bastante estarrecida — É claro sinta-se a vontade...

Wuau! — Exclamou enquanto se jogou no sofá — Tenho que admitir que sua casa é muito bonita. Isso é napa? Wuau! Eu amo napa...     

— Tá... — murmurei um pouco confusa — Olhe Abimu, mas eu continuo sem entender como você me achou?     

— Ham! Sim — falou de queixo erguido com o indicador preso ao polegar — Eu conto pra você com todo o prazer, mas com uma pequena condição...     

— E...    

— Prontos vou falar! — falou bastante entusiasmada do que nunca — Foi o seu namoradinho que me deu a localização e “TARAM” AQUI ESTOU PRA AJUDAR EM QUE PRECISAR!     

— Mas com que permissão ele fez isso? — Rosnei — Será que não posso ter uma vida normal como outras pessoas? Será que estou à venda pra ele sair por ai dar minha localização.

Minhas lágrimas voltaram a escorrer, talvez porque mais uma vez eu estava me sentindo traída. — EU ESTOU CANSADA DE TUDO ISSO! — Gritei. Agora sim estava me sentindo que atingi meu nível de frustrações, minha vontade era bater em tudo que aparecesse na minha frente, mas algo mudou...          

Primeiro: é que não importe o quão eu me irasse estava mais do que claro que Abimu não tinha nenhum tiquinho de culta nisso tudo e...

Segundo: Apesar de tratar ela de forma desumana ela ainda teve a coragem de me dar um forte abraço e sussurrou bem nos meus ouvidos — Se acalme, vai ficar tudo bem, você não está sozinha nisso eu estou aqui — me acariciava da nuca as costas aquilo soava muito bem.

— Só que ela não entende — soluçava toda constrangida — eu tento explicar isso pra ela de todas as maneiras, mas ela não percebe...     

— Mas de quem você está falando?Joguei sobre ela um olhar obvio como se ela soubesse do que estava a dizer.     

— Hei menina! — Falou de braços erguidos — Não olhe pra mim dessa maneira por que eu não sei de nada!     

— É a minha mãe... — murmurei — Ela arranjou um homem e quer que do dia pra noite o aceite como meu pai. Esbugalhou os olhos, e ergueu as sobrancelhas.     
— Bem... Eu nunca passei por isso, minha amiga, mas acredite que tudo vai terminar bem.

— Mas como?     

— BOA PERGUNTA BEBE! — gritou com tanto entusiasmo — Se tem uma maneira de esquecer os problemas essa maneira é ir pra uma farra grande e passar a noite toda encher a cara...     

— Mas eu não consumo álcool?     
— EU TAMBÉM NÃO, BEBE!    
— Páre de gritar — retruquei — desse jeito eu ainda fico surda!     
— Tá, tá! Eu paro — Respondeu com um sorriso irónico — então, como está sua agenda pra hoje?         
O que faço agora? Se eu revelar pra ela sobre a minha saída com o Zaki do jeito que ela é louca com certeza que ela ira surtar, mas estou sem uma mentira boa no momento — pensei — o que vou fazer? Merda! — Já está bem lotada! — Falei com revirar dos olhos como qualquer mentiroso comum — Mas ainda assim agradeço bastante pela sua disposição em me ajudar.     

— Espere! — murmurou jogando um olhar itinerante pelos cantos da casa — Sua mãe não está, pois não?     

— Não, porquê?     

— E quando é que ela chega?     

— Sei lá — Falei secamente — geralmente ela chega as vinte e poucos, mas porquê todo esse interrogatório? Segurou-me pelos ombros e esbugalhou seus olhos bem na minha frente, pra ser bem sincera, aquilo esta a ser bastante constrangedor

— Abidemi minha querida, hoje é o dia das “FREE GRILL” HEEEE! — Gritou bem alto com os braços erguidos que comecei a ter duvida da sua sanidade mental.     
— O que é dia das “FREE GRILL”?     

— Na verdade é um slogan que eu inventei — ficou se exibindo de queixo erguido e mãos sobre o peito — para fugir das frustrações da vida bebe!    

— Páre de me chamar bebe! — Falei secamente — Olhe... Sei que você só quer ajudar, mas é que hoje tenho uma saída muito importante.
       
Pronto! Falei mais do que devia, isso com certeza será um gatilho para ela surtar — pensei.

— O que você disse? — indagou, com os olhos repletos de entusiasmo e pronta irá dar o outro grito.

Meu pai é VirgemOnde histórias criam vida. Descubra agora