Capítulo 1 ✓

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Nem sei se isso vai funcionar, mas vamos lá.

Não vai ser tão diferente da outra versão, eu apenas vou explicar mais algumas coisas, talvez seja até longa. Eu não deveria estar escrevendo mais coisas, tendo mais de quatro fics pra terminar.

Boa leitura e comentem!

*. *. *.

Acho que minha vida é uma grande piada.

Primeiro, cresci dentro de um convento de freiras, e eu era punida todos os dias, não tenho culpa de ser diferente. Muitas vezes eu fazia por merecer, se iriam me tratar daquele jeito, eu daria motivos. De quebrar coisas, a perturba-las a noite. Eu fazia aquele lugar ser o inferno, se era o meu, também seria o delas.

Fugi várias vezes dos oito anos aos dezesseis. Com dezessete, fugi e não me encontraram mais. Consegui um trabalho no departamento de polícia, nada muito importante, mas também nada dispensável. O salário dava para sobreviver.

Nesse trabalho, eu tinha certos "privilégios", não tinha desconfiança alguma dos policiais sobre mim. Minha ficha era limpa, mas tenho certeza que, se fosse descoberta, minha ficha seria de três páginas.

- Capitão Brooke, o Vincent pediu para te entregar isso. - Três pastas pardas foram colocadas em cima da mesa do homem.

- Obrigada, Zaria. - Pareceu se lembrar de algo, e me olhou. - Vai chegar um desgraçado na viatura, peço que dê um jeito nele. - Pediu me olhando, e eu entendi. Apenas balancei a cabeça. - Não sei o que diz a eles, mas agradeço por ajudar, seus serviços são apreciados.

- E espero ser bem remunerada por isso. - Falei saindo da sala.

Sim, eu tenho um certo acordo com o Capitão, eu dou um jeito nos presos, no caso, eu os destruo, e sou paga por isso. Todos ganham. Menos os presos, eles não merecem.

Vejo Jackson entrando com o homem. Apenas de olha-lo já sabia o que tinha feito, é fácil saber os pecados dos homens. E o olhar que ele deu para mim, me deu mais certeza, além de mais raiva e motivação.

Com um olhar para o Capitão, entro na parte das celas, assim que Jackson saí, eu entro.

O mesmo estava algemado dentro da cela, fica de pé assim que me vê se aproximando. O encaro da forma mais inocente possível, e o sorriso nojento estava lá de novo.

- O que fez para estar aqui? - Pergunto tombando a cabeça para o lado.

- Nada para se preocupar, docinho. - Sua voz me deixa enjoada, mas continuo.

- Responda. - Peço novamente.

- Foi apenas um assalto. - Diz dando de ombros, se aproximando mais da grade.

- E o que mais? - Pergunto começando a andar em frente da cela, meus olhos nos dele.

- Eu matei o cara. E peguei a namorada dele. - Ele apenas percebeu o que falou depois. - Que merda foi essa?

- Apenas um pouco de persuasão. - Meu sorriso surgiu e o olhar assustado dele foi impagável. - Eu estou aqui para a sua punição, bem, uma parte dela. - Me aproximo das grades, e ele está paralisado. - Que tal você vai sentir o que eles sentiram. - Dois dedos encostam em sua testa, e no segundo seguinte, o mesmo está de joelhos, incapacitado demais para gritar. - Vamos ver, está sentindo medo, desespero, está incapacitado, sentindo a dor das facadas, e está sentindo a dor de seu estupro. - Olhava para seus olhos ficarem vermelhos, a dor que sentia, o fez sangrar pelos mesmos. - Esse é apenas o começo do seu inferno. Vai começar aqui, e terminar lá embaixo. - O vejo cair no chão. - Espero que sofra pela eternidade.

E saio da parte das celas, e vou para a sala do Capitão.

- Está feito, não deixe ninguém entrar lá agora. Espere no mínino duas horas. - Avisei.

- Seu pagamento será feito hoje a noite.

- Ótimo, vou voltar ao meu trabalho agora.

*. *. *.

Espero que estejam preparados pra essa versão.

Uma Lobinha.

Little Devil (Dark Version) (Hope Mikaelson/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora