A vida de uma pequena demônia.
E se Lúcifer tiver uma filha, que não sabia de sua existência.
A menina sempre soube que era diferente, algo de anormal tinha dentro de si. E em uma noite qualquer em que voltava do trabalho recebeu uma visita em seu...
Mais um capítulo pra vocês. Espero que estejam gostando, porque eu tô escrevendo isso, e não faço idéia do que vão achar.
Boa leitura e comentem.
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Acordo com a luz do sol no meu rosto, a pessoa da frente tinha deixado uma brecha e a luz passou. Ótimo começo de dia. Não demorou muito depois para chegarmos na cidade, não via a hora de poder tomar um banho e comer.
Consegui um táxi depois de olhar mortalmente para um cara, e fui direto para o endereço que Lúcifer tinha colocado na minha mochila, escondido de mim, junto com as chaves. Quando entro, parece com meu antigo apartamento, mas com várias melhorias, e mais espaço. Vou a procura do quarto, e não tenho muito dificuldade, tomo um banho e coloco a roupa mais confortável e quente que tenho. Espero que a dispensa esteja cheia.
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Depois de comer, e arrumar as poucas roupas que trouxe, saio do apartamento. Com meu celular em mãos e o GPS ligado, tento chegar a parte das lojas, principalmente uma concessionaria ou multimarcas.
- Posso ajudá-la? - Assim que entro uma vendedora vem em minha direção.
- Apenas olhando. - Digo andando perto dos carros. - Quais marcas vocês tem aqui?
- Tem alguma preferência?
- Estou procurando um Dodge Challenger. - Respondo sem olhá-la.
- Posso mostrar onde eles estão. - Falou e eu a olhei. Um sorriso pequeno nasceu nos meus lábios.
- Alguma chance de ter um Hellcat? - Pergunto a seguindo ao que subimos um lance de escadas.
- Temos azul, vermelho e preto. - Falou e apontou os três carros.
- Preto.
- Podemos ir assinar os papéis? - Perguntou me olhando com um sorriso educado e ensaiado.
- Onde eu assino? - Pergunto sorrindo para ela e ergo uma sobrancelha.
Depois de alguns papéis assinados, transferências sendo feitas, saio de lá com meu carro novo.
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Estava cansada demais para cozinhar, então pedi e esperei que entregassem na portaria, e fui buscar.
- O hambúrguer daqui até que é bom. - Falo comigo mesma e coloco mais batata frita na boca.
Termino de comer, e resolvi chamar Lúcifer.
- Aparece Lúcifer. Eu quero dormir. - Falo sentada no sofá.
- Pensei que já estivesse descansada. - Sua voz surgi atrás de mim. E a vejo caminhas até a poltrona no canto. - Uma das melhores compras que fiz pra essa casa.
- Comprou uma poltrona pra você, no meu apartamento? - Pergunto desacreditada.
- Sim, não devia estar surpresa. Acha que vou ficar em pé toda vez que vier falar com você? Criança, eu mereço uma cadeira.
- Tanto faz. O que eu vou fazer aqui? - Pergunto tomando um gole de água.
- Nessa cidade, existe uma escola para jovens superdotados, o que é uma faxada para crianças sobrenaturais. E com uma ajuda minha, você tem um emprego lá, de bibliotecária. - Pisco em choque. - Surgiu uma vaga, o antigo cara que trabalhava lá se desentendeu com o diretor, e ele saiu.
- Foda-se a história, Lúcifer. Eu vou ser uma bibliotecária? - Pergunto indignada. - Tá achando que eu vou ser fetiche de adolescente?
- Vai ser apenas um disfarce. - Fala sem se abalar com minha indignação. - Você vai ser a segurança do lugar. - Diz sem me olhar.
- Tá de sacanagem? - Pergunto rindo. - Eu não sou babá.
- Eu sei que gosta de ler e que tem gostos peculiares, você vai gostar de lá. Além do mais, vai poder fazer amizades com pessoas do meio sobrenatural também.
- Eu estou bem sozinha, tá legal? Não preciso de ninguém além de mim.
- É por isso que precisa de amigos, não é para estar sozinha. - Mordo a língua para não xinga-la ainda mais. - Ainda por cima sendo quem é.
- E quem sou eu? - Pergunto cruzando os braços.
- Você é um dos seres mais poderosos que está na Terra. - Fala e eu desvio o olhar da mesma. - E que vai ter naquele lugar, e você conhece suas habilidades atuais. Eles vão precisar de você, e desse jeito eu vou saber onde você está quase o tempo todo. - Respondeu como se explicasse tudo. - E tem mais uma coisa. Preciso te dar algo. - Falou já se aproximando.
- Calma aí! - Falo dando passos para trás. - Precisa encostar em mim pra isso?
- Preciso, me mostra seus braços. - Respondeu continuando a se aproximar. - Isso pode doer um pouco.
Estendo os braços, ela segura meu antebraço e suas mãos descem até chegar em minhas mãos. E isso queimou, meu grito fez com que minha garganta ardesse. No chão, Lúcifer segurou minha cabeça para que não caísse com tudo.
- Amanhã eu venho dar uma olhada. - Olhou para meus braços, minha visão estava embasada. - Considere isso sua coroação de príncipe.
E tudo ficou escuto.
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O que estão achando? Tem muita coisa diferente agora que parei pra reler o que escrevi kkkkkk
