Sim, está andando muito rápido.
Boa leitura.
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No dia seguinte, vou até o escritório e peço um favor a Vincent, peço para procurar a placa do carro de ontem a noite, e me dê as informações. Ele não fez perguntas. O que agradeci.
Continuo o trabalho, apenas olharia quando chegasse em casa. Não queria muitas distrações, já basta ter a curiosidade desperta.
*. *. *.
Já em casa e com meu jantar em mãos, vou olhar as informações de Vincent.
- Proprietário Alarick Salzman. Mystic Falls, Covington, na Geórgia. - Olho para a foto da habilitação. - Parece mais jovem, ontem tava com cara de velho acabado. Será que não foi o único sequestro/resgate que ele fez? - Dou de ombros.
- Zombando dos mais velhos, querida? - Me levando em alerta. - Deveria ter mais respeito. - A voz estranha vinha de todos os lugares, não tinha um ponto específico.
- Vai ficar se escondendo, covarde? - Pergunto olhando para todos os lugares.
- Isso são modos de falar com uma mãe? - Uma mulher aparece das sombras. Os cabelos castanhos, olhos azuis, postura superior, voz com um sútil sarcasmo e admiração. Estava em choque demais para falar. - Além do mais, a sua mãe.
- O que? - Minha voz saiu mais baixa do que eu esperava.
- Mãe, sabe? Aquela que te deu vida? Você veio de mim, Zaria. Uma pequena sementinha. - Falou com uma voz suave em sua última frase.
- Porque eu deveria acreditar em você? - Pergunto a olhando séria. A mesma revira os olhos e suas mãos ascendem com a chama azul. Meus ombros caem em descrença.
- E esses olhos azuis, você puxou de mim. - Apontou para meu rosto, e se sentou na poltrona da sala. - Bom, temos muito o que conversar.
- Você me deve respostas. - Falo me sentando. Ainda recuperando minha postura.
- Vamos começar pelo básico. - Gesticulou com as mãos. - Eu sou sua mãe, e meu nome é Lúcifer. - Sinto minha pressão baixar um pouco. - Sim, o rei do Inferno. O que faz você meu príncipe, ou princesa, você escolhe. - Cruzou as mãos em cima das pernas. - Você tem as chamas, por minha causa. E vejo que aprendeu bem como usá-las.
- Não graças a você. - Falo baixo. - Porque veio atrás de mim agora?
- Porque eu só consegui agora. Porque te achei uma semana atrás.
- Ainda demorou uma semana para me ver? - Murmurei a pergunta.
- Eu tive que te procurar. - Respondeu gesticulando com uma mão. - E não podia deixar que descobrissem sobre você. Para sua segurança e a minha.
- Vergonha de ter uma filha? E fora do casamento? - Ergui as sobrancelhas.
- Eu não sou casada. Nunca fui. - Respondeu me repreendendo. - E eu não vim aqui para discutir ou brigar. Quero fazer parte da sua vida. Já se passou tempo, perdi muito tempo.
- Então só veio aqui para que eu saiba da sua existência e que sabe da minha? - Pergunto sarcástica e seu olhar foge do meu. - Não. Tem algo a mais. O que quer? E não minta para mim.
- Eu preciso de um favor seu. - Riu desacreditada.
- Me abandonou e agora quer um favor? Vá se fuder. - Disse rindo.
- Não fale assim comigo. Eu não sabia da sua existência. - Se defendeu.
- Você me pariu, e não sabia da minha existência? A conta não fecha. E além do mais, tinha que me abandonar logo em um convento?
- Eu não sou essa mãe. - Esclareceu.
- Então minha outra mãe foi uma prostituta qualquer que você abandonou depois de uma foda? - Perguntei brava.
- Não fale da sua mãe desse jeito! - Exclamou se levantando e se aproximando de mim.
- Eu falo como eu quiser! Você não tem direito algum sobre mim. - Me levanto e fico de frente para ela.
- Garota, não acabe com a pouca paciência que eu tenho. - Deu meia volta se afastando.
- Acho que temos mais uma coisa em comum, afinal. - Falo irritada.
E ficamos nos encarando. Minha respiração rápida e a pesada de Lúcifer.
- Você não vai para lá de graça. Eu vou pagar para você ir e ficar lá. Tudo. Já tem um apartamento no seu nome, e eu depositei uma boa quantia na sua conta. Sua passagem já está comprada, você tem três dias para se organizar e ir. - Falou mais controlada.
- O que? - Perguntei surpresa. - Como vou organizar tudo em três dias? - Ela só pode tá brincando comigo.
- Sei que você consegue. Tchau tchau, Zaria. - E sumiu na escuridão do meu quarto.
- Desgraçada! - Esbravejo. - E para onde eu vou? - Grito com o nada. E então as folhas que estava lendo antes, caem no chão.
E circulado de azul, estava a minha resposta.
Mystic Falls.
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Tô gostando do que tô fazendo kkkkkkk
Uma Lobinha.
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Little Devil (Dark Version) (Hope Mikaelson/You)
FanfictionA vida de uma pequena demônia. E se Lúcifer tiver uma filha, que não sabia de sua existência. A menina sempre soube que era diferente, algo de anormal tinha dentro de si. E em uma noite qualquer em que voltava do trabalho recebeu uma visita em seu...