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Branco.

Harry abriu seus olhos, deitado no chão, e enxergou apenas o branco.

O garoto então respirou fundo e se levantou, ele finalmente havia morrido? Ele estava no mundo dos mortos realmente? O que havia acontecido para ele parar ali?!

Ele olhou em volta e notou que estava num barco muito conhecido por ele. Era a réplica exata do barco onde Inês o criou e viajou por tantos anos. Mas ao contrário do barco de verdade, esse era todo branco, tudo, desde as ervas até as árvores em volta, a água do rio, tudo branco como se tivessem pintado pintado tudo daquela cor.

Ele olhou em volta e suspirou.

— E agora? — Ele perguntou mais para si mesmo, mas, então, ele escutou alguém atrás de si.

— Olá Esmeralda—Ele ouviu uma voz muito conhecida por ele.

— Inês! — Ele falou se virando e então olhou para trás, ele queria ir abraçar ela, mas não era ela de verdade. Ao olhar nos olhos daquela falsa Inês, s notou que eles estavam com uma aparência opaca e sem vida. Eram eram outros, por mais que aparência fosse idêntica a dela, essa não era a verdadeira. — Você não é a Inês, quem é você? — Ele questionou e a persona de Inês sorriu, igual Inês faria, a similaridade o assustou um pouco.

— Você é inteligente, Harry Potter, mais do que eu esperava — Ela falou e então suspirou — Eu, de fato, não sou essa entidade chamada Inês. — Ela falou e o garoto aguardou — Eu sou aquilo que todos temem, tentam fugir, mas é inevitável. — Ela falou em uma metáfora.

— Morte. — Harry respondeu e então a falsa Inês abriu um sorriso grande, mas sem vida e o brilho, muito diferente de como a entidade faria. — Certo. Então eu morri? Qual o próximo passo agora? — Ele perguntou e a morte perdeu o sorriso, mas não o ar divertido. Ela começou a andar ao redor de Harry, tranquilamente. O garoto pensou que talvez fosse no intuito de o incomodar, mas ele já estava acostumado pois Inês fazia isso diversas vezes com ele, enquanto o ensinava a controlar seus poderes.

— Você está aqui pois se mostrou digno, afinal não são todos os bruxos que são atingidos pelo feitiço da morte e saíram ilesos. —Ela falou e Harry assentiu, esperando as cartas serem postas a mesa. Ele cresceu com a Cuca, sabia que entidade e seres oniscientes, como a morte era, iriam expô-las hora ou outra.

— Certo. Então diga quais as minhas opções de escolha e eu decido o que quer fazer. — Ele falou e o ser suspirou e então pôs as cartas na mesa.

— Você é um bruxo poderoso, muito poderoso. Então as opções serão dadas confirme eu ache justo. — Ela falou e Harry assentiu. Sem querer interrompe-la. — A primeira opção é: Você volta a sua vida, mata Voldemort. Vinga a morte de seus pais e continua sua vida de bruxo, mas jamais conseguiria fazer a magia do sono novamente, obviamente se tornando um bruxo lendário, mas com metade dos poderes que tem agora. Aqueles poderes que você foi ensinado seriam tirados de você e sua memória mostraria que tudo não passou de um sonho. — Ela falou fazendo um beicinho, denunciando que não era aquilo que ela queria que ele escolhesse. — Ou... — E então ela abriu um sorriso grande e predatório— Você volta, termina o que começou, mas o preço é se tornar apenas uma lenda. Harry Potter nunca mais existiria. Você seria aquele que um dia derrotou um poderoso Lorde das Trevas. As pessoas o considerariam uma lenda, o Semi-Deus ligado a morte que venceu o mal e salvou o mundo mágico. Mas nada mais que isso: uma mitologia. — Morte deu as cartas e Harry pensou seriamente.

Por um lado, ele poderia voltar e terminar o tudo o que havia começado, mas estaria fadado a ser um simples bruxo comum, provavelmente nunca mais teria um minuto de paz e viveria as sombras do que um dia ele foi. Isso tinha sim suas vantagens, como: ele jamais teria uma responsabilidade tão grande ou precisaria lutar novamente, ele teria Sirius e Remus perto dele e provavelmente se casaria e teria filhos,mas em troca viria a fama, e ele desgostava muito dessa fama. Apenas duas semanas vivendo a verdadeira pele de Harry Potter e como as pessoas eram nesse mundo mostrou que seria insuportável e ele nunca viveria uma vida normal.

Dream BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora