ᶜᴬᴾ ᵁᴹ - 𝒫𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒. ๋࣭ ⭑⚝

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Eu caminhava sem rumo por uma estrada abandonada quando me deparei com três homens. Eles seguravam lanças e corriam atrás de um homem e uma mulher. O terror se espalhava pelo ar, e eu assistia impotente enquanto os três homens alcançavam o casal e começavam a assassinar cruelmente os dois à minha frente.

De repente, acordei assustada. Tudo não passava de um sonho, mas um sonho que me atormentava há exatos dez anos. Desde a morte dos meus pais, quando eu e meus irmãos fomos morar com o tio Digorry.

- Finalmente acordou! Acredita que os tão falados Pevensie já estão a chegar? - disse minha irmã assim que abri os olhos.

- Como assim hoje? Eu achava que seria só na semana que vem! - respondi perplexa, levantando-me e indo direto para o banheiro para me arrumar.

- Pois é, também achei que seria na semana que vem, mas parece que não será assim. Já escolheu o vestido que vai usar hoje, querida?- perguntou minha irmã, abrindo meu guarda-roupa.

- O que acha do vestido verde com mangas bufantes? - perguntei, saindo do banheiro e pegando o tal vestido.

- Você fica deslumbrante quando usa esse vestido! - exclamou a ruiva, batendo palmas.

- Ótimo! Agora, por favor, saia para que eu possa me trocar - disse, empurrando-a para fora do meu quarto antes que ela pudesse protestar.

                                       🦁ྀི
O crepúsculo se infiltrava pelas janelas da biblioteca, pintando as paredes com tons dourados e sombras suaves. Eu estava ali com meus irmãos, cada um imerso em suas próprias atividades. Astória folheava "Alice no País das Maravilhas", Oliver rabiscava em um pequeno caderno marrom, e eu, Amélie, me dedicava a mais um quadro. Dessa vez, retratava uma floresta coberta de neve, com um solitário lampião no centro. Era uma cena bela, mas também carregada de melancolia. Eu a pintava porque, há alguns dias, sonhara com uma paisagem idêntica.

Nesse momento, a voz da senhora Marta ecoou pelo ambiente.

— E está aqui é a biblioteca, o lugar em que vocês podem passar as tardes insignificantes de suas vidas.

— Olá, eu sou a Astória e esses aqui são meus irmãos, Oliver e Amélie Logdean.

— Sejam bem vindos, e é um enorme prazer conhecer vocês! — eu disse enquanto sorria e olhava para eles, demorando o olhar um pouco mais no garoto loiro.

— o prazer é todo nosso, Amélie. A propósito, eu sou a Susan — a garota que agora sabia o seu nome, me olhou e retribuiu o sorriso.

— bom, eu sou o Pedro, essa é a minha irmã mais nova, Lúcia — o garoto loiro de olhos encantadores disse e apontou para a pequena — e esse aqui é o Edmundo. — apontou para o garoto moreno que tinha uma cara emburrada.

— foi um enorme prazer conhecer vocês, mas agora vou me retirar, até logo. — meu irmão mais velho disse e logo se retirou do local

Meu irmão mais velho, sempre reservado, cumprimentou-os e logo se retirou.

— por favor, não liguem para o meu irmão, ele é um indelicado.

— Está tudo bem, Amélie, sei bem como é isso — Susan disse e olhou de canto de olho para seus irmãos.

— Irei preferir fingir que nem ouvi isso, certo ? — O de olhos oceânicos retrucou para a irmã.

— O que estão achando da casa ? — Astória se prontificou a mudar de assunto, para evitar conflitos.

— Um saco, eu preferia mil vezes está na minha casa!

Desta vez, não havia sido Pedro ou a gentil Susan que havia respondido minha irmã, e sim o mais novo, Edmundo. Acontece que o garoto logo fora repreendido, levando um tapa na cabeça, de seu irmão.

— Edmundo! Pare de ser tão mal agradecido, Astória só estava sendo gentil.

Susan, percebendo a rudeza de Edmundo. tentou amenizar a situação.

— Está tudo bem, Susan. A culpa não é sua de seu irmão ser tão mal educado. —Astória disse e eu logo a repreendi, colocando a mão em seu ombro e a olhando com um olhar de reprovação.

— Pelo menos eu não sou tão intrometido igual a você, sua... — o garoto pareceu parar por alguns instantes, pensando numa boa ofensa para ofender a ruiva. — Cabelo de água de salsicha!

O garoto de cabelos negros exclamou com irritação, e eu não pude evitar de abrir um pequeno sorriso, de fato me divertindo com a situação. Acontece que o mais novo logo depois fora repreendido por seus dois irmãos mais velhos, o que me fez voltar a expressão neutra.

Logo Pedro interveio, encerrando a discussão e conduzindo seus irmãos aos quartos. E sem muito o que fazer, eu levei Astória para o dela e, ao voltar à biblioteca, peguei minhas coisas de pintura e parti para meu quarto. A casa agora abrigava novas histórias, misturando-se às nossas próprias. Amanhã, nos encontraríamos novamente, e eu me perguntava que aventuras e desafios nos aguardavam.


𝒩𝑂𝑇𝐴𝑆 𝐷𝐴 𝒜𝑈𝑇𝑂𝑅𝐴. ִֶָ𓂃 ࣪˖ ִֶָ🐇་༘࿐

📜 = Hey, lovers! Como vão? Bom, gostaria de os informar que a história está passando por um processo de reescrita! Alguns ajustes estão sendo feitos, então os peço para que tenham paciência comigo.

📜 = Bom, gostaria de informar que eu não tenho um dia certo para atualizar minhas histórias, portanto, é bem comum que eu suma por bastante tempo e depois reapareça novamente.

📜 = Sei que já devem estar cansados de lerem isso, mas bem; lembre-se sempre de deixar seu voto em cada capítulo! Isso motiva muito, e também.... Ninguém merece leitores fantasmas, né?

📜 = Quero os dizer para se sentirem a vontades para me alertarem sempre que encontrarem erros ortográficos em minhas histórias, porquê por mais que a revisão esteja sendo feita, as vezes, erros passam despercebidos.

ℬeijinhos da lily e até o próximo capítulo! ♥︎

𝑶𝑺 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝑨𝑫𝑶𝑺. ᴬˢ ᶜᴿᴼ̂ᴺᴵᶜᴬˢ ᴰᴱ ᴺᴬ́ᴿᴺᴵᴬ Onde histórias criam vida. Descubra agora