AMÉLIE ACORDOU desnorteada, deitada em uma cama improvisada. A ruiva logo tratou de se sentar e observar o local em que estava. Ao olhar em volta, percebeu que estava na tenda que dividia com as garotas, então suspirou aliviada.
Sua curiosidade falou mais alto, e ela logo se levantou. Amélie não sabia há quanto tempo estava dormindo, nem se ainda era o mesmo dia em que havia atacado os lobos. Falando em lobos, prometeu a si mesma que não voltaria a tocar nesse assunto tão cedo, com quem quer que fosse.
A garota saiu da tenda e logo avistou seus novos amigos, os Pevensie. Seu coração se encheu de alegria ao ver Edmundo, e ela correu em direção a eles, na esperança de encontrar seus irmãos.
Quando Amélie alcançou seus amigos, eles lhe lançaram olhares tristes. A ruiva os olhou confusa, embora ainda estivesse eufórica por finalmente revê-los.
— Por que estão me olhando assim? E afinal, onde estão Astória e Oliver?
Pelo canto do olho, Amélie viu Edmundo abaixar a cabeça e fitar o chão, como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Ela pareceu finalmente entender o que estava acontecendo.
— Aslan deseja vê-la — disse Lúcia em um tom tão baixo que foi quase imperceptível.
Amélie apenas concordou com a cabeça e foi em direção ao leão, que estava em cima de um monte os observando. Sentou-se ao seu lado, e eles ficaram em silêncio por um tempo considerável. A ruiva chegou a pensar que, em outra situação, o silêncio poderia ser agradável. Mas naquela situação, era torturante.
Lá do alto, ela teve uma visão clara de Lúcia abraçando Edmundo. Os olhos de Amélie logo embaçaram, e uma lágrima gélida e solitária desceu lentamente por seu rosto.
— Minha criança, acredite quando digo que tudo tem o seu tempo.
— Aslan, eu ainda voltarei a ver meus irmãos?
A ruiva perguntou entre pausas, talvez com medo da resposta que receberia, mas mesmo assim se aventurou a perguntar.
— Isso apenas o tempo mostrará. Mas escute, todos que chegam a Nárnia têm um propósito, nada acontece apenas por acontecer.
As palavras do leão pareceram trazer consolo ao coração machucado de Amélie. A ruiva então deu um pequeno sorriso para o grande leão enquanto deslizava a mão suavemente pela sua juba macia.
— Agora entendo o motivo de todos os narnianos gostarem tanto do verdadeiro rei de Nárnia.
Com a frase de sua criança narniana, o leão soltou uma risada leve, e Amélie se juntou a ele.
— Agora volte para seus amigos, foi bom conversar com você, minha criança narniana.
Amélie saiu dali confusa, mas resolveu não pensar muito naquilo. A ruiva rapidamente foi ao encontro de seus amigos, e quando chegou, a primeira coisa que fez foi abraçar fortemente Edmundo, assim como gostaria de fazer com sua irmãzinha.
— Eu sinto muito, Mel. Mas Astória pediu para dizer que vocês ainda vão se ver novamente — Edmundo sussurrou em seu ouvido enquanto ainda se abraçavam.
Amélie sorriu quando se separaram do abraço, e teve a completa certeza de que Astória falava a verdade. Afinal, sua irmã nunca havia mentido para ela antes.
— Agora chega de abraços, vamos logo comer, aposto que Edmundo deve estar com bastante fome! — Pedro disse enquanto segurava a mão de Amélie.
𝒩𝑂𝑇𝐴𝑆 𝐷𝐴 𝒜𝑈𝑇𝑂𝑅𝐴. ִֶָ𓂃 ࣪˖ ִֶָ🐇་༘࿐
📜 = Imagino como seria se Os destinados fosse no ponto de vista da Astoria, ou até mesmo, do Oliver...
📜 = Ok, devo confessar que esse abraço significou demais para mim, e, principalmente, é um enorme prazer mostrar um pouquinho mais da relação entre a Mel e o Ed!!
ℬeijinhos da Lily e até o próximo cap! ♥︎
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𝑶𝑺 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝑨𝑫𝑶𝑺. ᴬˢ ᶜᴿᴼ̂ᴺᴵᶜᴬˢ ᴰᴱ ᴺᴬ́ᴿᴺᴵᴬ
Fanfic⋆ ࣪. ୧ 𝑂𝑆 𝐷𝐸𝑆𝑇𝐼𝑁𝐴𝐷𝑂𝑆 ୨ ִ ۫ ⁎ . ᴀs ᴄʀᴏ̂ɴɪᴄᴀs ᴅᴇ ɴᴀ́ʀɴɪᴀ 🦁 ❛ 𝐎 𝐌𝐀𝐔 será bem quando Aslam chegar. Ao seu rugido a dor fugirá. Nos seus dentes o inverno morrerá. Em sua juba, a primavera há de voltar. ❜ 𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎𝐒 irmãos Peve...