𝑶𝑺 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝑨𝑫𝑶𝑺. ᴬˢ ᶜᴿᴼ̂ᴺᴵᶜᴬˢ ᴰᴱ ᴺᴬ́ᴿᴺᴵᴬ

ᶜᴬᴾ ᵀᴿᴱ̂ˢ - ℰ𝑠𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒-𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒.๋࣭ ⭑⚝

— NO QUE  tanto pensa, minha irmã? — disse meu irmão mais velho, observando-me com curiosidade.

— Não é nada de mais, não há com o que se preocupar —  respondi, esboçando um pequeno sorriso. — Apenas estou pensando.

— Ótimo então. Agora me diga... O que achou dos Pevensie?— Ele se referia aos novos hóspede da casa.

— Para ser bem sincera, eu não gostei muito do Edmundo — confessei. — Mas os outros até que são legais, aparentemente.

Ele franziu o cenho. — Eu não fui com a cara de nenhum deles. A Susan tem cara de sonsa, a Lúcia é uma criancinha mimada, o Edmundo é um implicante e o Pedro se acha.

— Meu Deus, você já tem uma opinião formada para cada um deles, impressionante — comentei, surpresa.

— Sou muito observador, apenas isso. —ele respondeu, levantando-se. — Agora vou indo. Vou para um lugar menos barulhento. Te vejo depois. E assim, ele se retirou, deixando-me sozinha com meus pensamentos.

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Amélie's point of view  ↴

        A CHUVA caía suavemente, como se o céu chorasse lágrimas de prata. Eu estava absorta em meus pensamentos quando ouvi uma voz atrás de mim.

— Como é bela, não é mesmo?—  O tom surpreendentemente suave me fez dar um pulo. Virei-me e deparei-me com um garoto de olhos profundos, tão azuis quanto o oceano em um dia de tempestade.

— A chuva? Bastante. —  respondi, sorrindo para ele. — Mas confesso que também aprecio os dias ensolarados.

Ele inclinou a cabeça, estudando-me.

— Imagino que prefira dias chuvosos. Há algo de mágico neles, não acha?

— De fato. Mas eu também sei admirar ambos os dias, mesmo os mais quentes. — repliquei, sentindo-me intrigada pela intensidade de seu olhar.

— Por algum motivo, isso não me deixa nem um pouco surpreso. —  disse ele, como se lesse meus pensamentos.

Reuni coragem para encará-lo diretamente. Seus olhos eram como portais para um mundo desconhecido.

— Você gosta de observar as pessoas, Pedro? — perguntei, sem desviar o olhar.

— Para ser bem sincero, gosto sim —  confessou. — Assim, aparentemente, consigo lê-las.

— Uau, isso sim foi surpreendente. —  murmurei, sentindo-me vulnerável sob seu escrutínio.

Ele sorriu enigmaticamente.

— Acho que nós dois somos praticamente desconhecidos, mas creio que teremos a chance de nos conhecermos bastante.

Com essas palavras, ele se afastou, deixando-me sozinha com a chuva e um turbilhão de emoções.

                                     🦁๋࣭ ⭑𐙚

Após um curto período de tempo, os irmãos Pevensie mais velhos estavam imersos em um jogo de palavras, discutindo algo que parecia ser latim. Enquanto isso, eu estava acomodada no grande sofá, ao lado de Susan. Lúcia, com seus cabelos escuros, sentava-se no chão próximo à minha irmã, e Edmundo participava da conversa com entusiasmo, embora eu não prestasse muita atenção.

Foi então que a pequena Lúcia interrompeu o clima descontraído.

— Nós podemos brincar de pique-esconde?—  Sua voz era doce e cheia de expectativa, capturando a atenção de todos na sala.

Pedro, com seu jeito irônico, respondeu:

— Ah, não sei, Lu. Estamos nos divertindo tanto, não é mesmo, Susan? — A garota de cabelos escuros revirou os olhos, claramente contrariada.

Lúcia insistiu, com os olhos marejados.

— Por favor, Pedro, por favorzinho.

—Um... dois, três... —  Pedro começou a contar, enquanto eu e os demais nos dispersávamos em busca de esconderijos adequados.

Corri pelos corredores, procurando um lugar seguro. Avistei um baú, mas Susan chegou antes e se escondeu ali. Sem hesitar, subi as escadas até o escritório do meu tio Digory. Por sorte, ele não estava lá naquele momento.

— Este com certeza não será um lugar onde Pedro pensaria em me encontrar — Eu murmurei para mim mesma, examinando o ambiente. A mesa no centro do cômodo parecia uma boa opção. Agachei-me, certificando-me de que não ficaria óbvio caso alguém entrasse.

Foi então que os sons estranhos começaram. Inicialmente, não compreendi o que eram. Mas, aos poucos, percebi que não eram ruídos comuns. Alguém, ou algo, estava me chamando.

— Estará em casa em breve, minha pequena. — sussurrou uma voz misteriosa.

Meu coração acelerou. Quem ou o que estava falando comigo? As paredes do escritório pareciam mais próximas, e o ar ficou denso. O que quer que fosse, parecia conhecer-me intimamente.

Agora, além do jogo de pique-esconde, eu estava envolvida em um mistério muito mais intrigante. E, de alguma forma, senti que minha vida estava prestes a mudar de maneira irrevogável.

𝒩𝑂𝑇𝐴𝑆 𝐷𝐴 𝒜𝑈𝑇𝑂𝑅𝐴. ִֶָ𓂃 ࣪˖ ִֶָ🐇་༘࿐

📜 = Hey, lovers! Como vocês estão? Bom, apenas para informar, esse capítulo já está revisado e prontinho para ser lido!

📜 =  Lembre-se de deixar seu voto, e se possível, comentar!

📜 = Lovers, aproveitando o momento... Qual nome vocês acham que poderíamos dar para nossos casais? (Astória e Edmundo, e Amélie e Pedro).