Minha esperança.

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Sete anos e alguns meses depois

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Sete anos e alguns meses depois....

Acordei cedo com o som do alarme do celular, ainda meio sonolento, me levantei e olhei para o relógio na cabeceira. São 5:30 da manhã. Hoje eu sei que tenho um longo dia de trabalho pela frente, mas antes disso, precisava levar minha pequena lobinha para escola.

Primeiro antes de começar, me levantando da cama e sigo direto para o banheiro, eu preciso de um ótimo banho com água fria para me despertar e quem sabe tirar um pouco o cansaço do trabalho.

Depois de tomar banho e me secar, me arrumo com um terno passado a ferro e impecável que escolhi com cuidado na noite anterior. - ainda não me acostumei em ajeitar a gravata, mesmo durante todos esses anos, então fazer isso leva mais tempo do que realmente o necessário.

Já devidamente pronto, eu caminho até o outro quarto no fim do corredor, a porta está aberta quando eu entro, Hope está dormindo pacificamente em sua cama. Ela é uma bagunça enrolada em um casulo de cobertas, seu cabelo castanho caindo no travesseiro, enquanto seu braço direito está jogando em cima de sua cabeça.

Com um sorriso no rosto, eu me aproximo da cama e me agacho para me sentar na cadeira perto da escrivaninha. Logo em seguida eu acendo o abajur em cima da penteadeira e voltou minha atenção no corpinho escondido de Hope debaixo das cobertas. Para não assusta-la ou alarmar seus sentidos aprimorados, eu começo chamando baixinho.

— Hey, baby wolf — chacoalhando lentamente, eu sussurro enquanto observo seus olhos estremecer — Vamos, hora de acordar — continue chamando, eu sou paciente em esperar até Hope finalmente abrir seus olhos.

— Pa--pai — Ela ainda está despertando seu cérebro quando me chama. Hope então olha para cima e me encara por alguns minutos.

— Bom dia, meu amor! — com cuidado eu tiro os cabelos cacheados de seu rosto e beijo sua bochecha amassada. Hope gruiu ainda sonolenta — Como passou a noite? — perguntei, me afastando da cama para deixá-la se levantar.

Hope senta e encosta suas costas na cabeceira.

— Horrível — ela admite, me olhando com seus enormes olhos verdes, a um pouco de ramela em seu rosto.

Hope tem alguns problemas para se comunicar, por isso não consegue ser tão abertamente como outras crianças da sua idade, então, como sempre, eu apenas espero em silêncio até ela tomar coragem para me contar o que está acontecendo.

-- Tive outro pesadelo — uma voz abafada saí de sua garganta depois de vários minutos em silêncio.

Hope não gosta de ser interrompida quando está desabafando, eu aprendi isso ao longo do tempo, então eu apenas a escuto, deixando ela tomar a frente da conversa

— Você estava morrendo, de novo — ela estremece com suas próprias palavras, antes de pular de seu lugar e agarrar a frente da minha camisa e me puxar para um abraço.

Me deixe ficar ( Stlaus )Onde histórias criam vida. Descubra agora