There's a girl in the water!

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A festa no iate estava em pleno vapor, com luzes brilhantes piscando e a música pulsando como um coração acelerado

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A festa no iate estava em pleno vapor, com luzes brilhantes piscando e a música pulsando como um coração acelerado. O clima era de liberdade, mas entre mim e Noah a tensão estava se acumulando.

— Qual é, Noah? — perguntei, a irritação transparecendo na minha voz. — Por que você fez isso?

— Sina, você mal conhecia aquele cara! — ele exclamou.— Não dá pra confiar em qualquer um. Ele poderia te embebedar e fazer coisas piores...

O jeito sério dele, a mandíbula apertada e as mãos fechadas em punhos, só aumentavam minha frustração. Ele parecia preocupado e pela primeira vez não senti o tom de ironia nas palavras dele.

— Papo furado! Você só quer me perturbar. — Levantei do bar, sentindo o tilintar dos copos e as vozes ao meu redor ficarem distantes. A pista de dança estava cheia de corpos se movendo ao som da música, mas minha mente estava em outro lugar.

Avistei Sabina, com uma expressão emburrada, claramente descontente com algo. Queria ir até ela, mas antes que pudesse, um cara me agarrou. Ele parecia ter uns 30 anos e, com um sorriso arrogante, puxou-me para dançar. Um frio na barriga me fez querer gritar, e fui rápida em me soltar.

Noah, de repente, apareceu como um furacão. Seus olhos estavam ardendo de raiva, e ele se lançou contra o homem, socando-o com toda a força. O impacto ecoou na festa, e o cara caiu no chão, surpreso.

— O que está acontecendo com você? — perguntei, encarando Noah, tentando entender a explosão de fúria. Ele estava tão tomado pela raiva, a respiração pesada e os músculos tensos, que parecia prestes a explodir.

Josh, amigo de Noah, surgiu do nada, segurando-o firmemente para evitar que ele atacasse novamente.

— Noah, para! — Josh ordenou, mas a fúria de Noah era quase palpável. Ele se contorcia, pronto para partir para cima do homem, os olhos brilhando de desafio e proteção.

— Não toca nela! — ele gritou, cada palavra carregada de intensidade. A multidão ao redor começou a murmurar, nervosa com o que estava acontecendo. O clima estava tão carregado que parecia que a qualquer momento uma faísca poderia acender uma briga maior.

Noah não parecia ouvir ninguém. Ele estava completamente focado no homem caído, sua raiva transbordando como um vulcão prestes a entrar em erupção. A música continuava a tocar, mas a sensação de caos estava tão forte que eu quase podia sentir a adrenalina pulando no ar.

A multidão estava se agitando, e, no meio daquele barulho todo e com a pressão aumentando, olhei em volta, tentando me conectar com algo que não fosse essa tensão crescente. Mas, nesse momento de distração, um empurrão inesperado me fez perder o equilíbrio. O mundo ao meu redor girou, as luzes se tornaram um borrão, e, sem tempo para pensar, meu corpo foi lançado para trás.

A queda foi rápida e brutal. O ar saiu dos meus pulmões quando a água gelada me envolveu. O impacto foi como um soco no estômago, e, no instante em que afundei, os sons da festa se apagaram, se tornando um eco distante.

𝗔 𝗟𝗔𝗚𝗢𝗔 𝗔𝗭𝗨𝗟 - 𝑵𝒐𝒂𝒓𝒕 Onde histórias criam vida. Descubra agora