Capítulo 5

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Capítulo 5
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14:01 - Dia 0
ANNA

Todos estão me olhando com receio, sentados no outro lado da sala, volto o meu olhar para Felipe, sei que este corte está péssimo, devemos sair daqui e achar um médico o quanto antes

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Todos estão me olhando com receio, sentados no outro lado da sala, volto o meu olhar para Felipe, sei que este corte está péssimo, devemos sair daqui e achar um médico o quanto antes.

-Dani, Dani querido! Pega o celular do papai e liga para o vovô- Digo enquanto pego meu casaco para colocar no machucado, fico fazendo pressão e ao escutar uma voz no celular, peço para que meu filho me entregue o aparelho.


-Olá! Felipe?

-Oi!! Oi, seu Jorge é a Anna, o Felipe não está bem, não sei o que fazer, não sei o que são essas coisas-Falo rápido e afobada.

-Anna querida, não seja mordida por essas coisas e o ponto fraco é a cabeça, entendeu?- Ao escutar isso pego a pistola do chão e coloco ela na cintura.

-Não sei o que aconteceu, mas ele está com um estilete cravado no abdômen, ele está perdendo muito sangue!!

-Faça pressão, por favor Anna não deixa meu neto morrer- implorou ele desesperado, e de repente a ligação cai e não consigo o contatar novamente.*

Dou uma olhada rápido por toda a sala e pelo corpo deitado, pego a arma e decido que vou procurar os banheiros, lá provavelmente terá algo de primeiros socorros, ou a enfermagem mas não sei se em um fórum possa ter essa sala.

-Querido você vai ficar aqui com o papai, eu vou sair lá fora, entendeu ?-Enquanto ele concordava olhei para um rapaz que ficava nos encarando, o chamei e ele se aproximou.

-Garoto, qual o seu nome?

-Renan.- Disse o rapaz em dúvida.

-Olha quero te pedir um favor, preciso que fique aqui com meu filho e tome conta desse cara desmaiado, quando eu voltar posso te levar para casa e te ajudar a procurar a família ou o que você precisar no momento.- Ele concorda, pego a arma vejo quantas balas tem, 10 tiros, não sou boa de mira mas preciso tentar.

-Querido se cuida, te amo muito- Olho para a criança e meu coração se parte.

-Renan se eu não voltar em no máximo duas horas por favor salve meu filho- Imploro para o homem que acabei de conhecer, eu sinto que ele é de confiança.

Abro a porta e saio correndo, nenhum morto a vista, começo a correr com cautela, lembro dos banheiros que vi no primeiro andar, mas lá deve estar a maior concentração dessas coisas, vou precisar achar o desse piso mesmo.

Depois de caminhar mais um pouco vejo uns dez deles no corredor, mas infelizmente é a onde estão as coisas que preciso, vejo uma porta no meu lado, preciso achar algo que os distraia, quando puxo a maçaneta e entro no local vejo um cara prestes a abusar de uma garotinha, quando ele me vê, já a larga e começa a correr até mim, saio e vou até as escadas com ele atrás de mim, o homem tenta me agarrar mas antes dele conseguir atiro nos dois pés, ao cair começa a implorar e gritar de dor, apenas ignoro e vejo os bichos seguirem os gritos dele, me escondo atrás de uma porta e quando escuto seus sons de agonia, espio para ver se tem alguém, ao não ver ninguém, saio do esconderijo e procuro a menina. Quando a encontro seguro seu braço direito e começo a ir em direção aos banheiro, vasculho tudo e acho uma agulha com um rolo de linha, pego umas ataduras e papéis e puxo a menina comigo, preciso economizar tempo, sei que ela está em choque e apavorada mas preciso voltar o quanto antes.
No corredor olho o relógio 14:50, e por conta da minha distração alguns mortos me avistam e começam a nós seguir, sem pensar muito saio correndo em direção a sala que está minha família, não solto a menina nem por um segundo e percebo que ela está muito cansada pela nossa corrida mas não podemos esperar, eles estão a poucos metros de atacarem, quando vejo uma pequena abertura na porta, sem esperar empurro a garotinha para dentro e vou logo atrás.

Quando entrei vi que era o Renan que estava espiando o lado de fora, entrego a mão da garotinha para ele e vou correndo até o Felipe, tiro sua camiseta e começo a limpar o machucado, mesmo sabendo que tirar a lâmina pode ser prejudicial, mas ele vai morrer se continuar assim, a adrenalina não deixa eu pensar muito então arranco o estilete e pego a agulha com linha e começo a costurar a ferida. De fundo vejo meu filho olhando minhas mãos atentamente e escuto o garoto mais velho conversando com a mais nova, ela responde que seu nome é Clara e quando me dou conta terminei o serviço e aquelas pessoas que estavam antes aqui, não estão mais, sento no chão para me acalmar e observo tudo que posso, provavelmente aqueles babacas foram embora, e ao ouvir um sons estranhos no outro lado da parede me levando apressada já apontando para o único espaço que pode se abrir. Se forem os mortos que me seguiram, deve ter no máximo uns 6, e com 8 balas sobrando poderíamos tentar sair daqui porque se continuar desse jeito uma hora eles vão conseguir entrar. Converso com Renan sobre a situação e ele acha melhor sairmos mas com um homem desmaiado e machucado fica difícil, o garoto pode ser jovem e ter força mas Felipe não é leve e precisamos cuidar de duas crianças ainda, meu olhar o acompanha até a janela, ele comenta que não estamos muito longe do chão e se pularmos vamos cair em cima de uma pilha de sacos de lixo, mesmo eu não gostando da ideia é a única alternativa que temos, paro meus pensamento após escutar um madeira quebrando.

-Olha, essas coisas já estão aqui, você vai pular e quando chegar vai procurar um carro e estacionar, daí a gente pula e vamos embora-falei entregando minha arma.

Ele me olha apreensivo mas entende que não posso fazer isso, tenho três pessoas aos meus cuidados. Ao pegar a arma, confere quanta balas tem e pula, acompanho tudo pela janela, até ele dobrar na esquina, se passa em torno de uns 15 minutos quando escuto o ronco do motor de um carro, espio para fora e vejo o jovem saindo de uma van todo ensanguentado, quando vejo um sinal pego o Dani e explico o que ele vai precisar fazer.

-Filho, você confia em mim né? Se sim você vai pular que tio vai estar lá embaixo te esperando- falo dando um beijo na sua cabeça, sei que meu amor tem medo de altura, mas ele vai conseguir, quando vejo ele entrando na van pego Felipe e o levo até a janela, dou um empurrãozinho e ele cai, volto para dentro do cômodo pego tudo que acho necessário, dou a mão para Clara e volto até a abertura, quando íamos pular vejo que o rapaz com dificuldades para matar um pequeno grupo, em um segundo já estou no chão e vou pra dentro do automóvel com os jovens atrás de mim. Ao ver todos dentro acelero com tudo em direção a saída da cidade.

Durante o caminho começo a perguntar para o Renan sobre sua vida, o garoto comenta que seus pais morreram em um acidente de carro quando ele tinha 18 anos e depois disso começou a estudar direito e viver sozinho, comento que ele pode ficar com a gente até todo esse surto passar, mas logo trocamos de assunto, olho para trás e vejo meu filho dormindo agarrado no braço do pai e a menina tentando medir a temperatura do mais velho.

Horário não identificado-Dia 0

FELIPE

Me levanto assustado sem entender nada, sinto algum líquido escorrendo pelo meu corpo, olho minhas mão, estão cheias de sangue e em uma delas uma pistola na outra uma mordida, começo a me assustar, procuro Anna e Daniel com os olhos mas nada dos dois no carro, abro a porta e ao cruzar a abertura vejo todos no chão, meu filho, minha irmãzinha, Anthony, meu avô e o amor da minha vida, pareciam que tinham sido atacados e mordidos, estavam mortos e gelados, mas quando toco em Charlie ela levanta, sem qualquer brilho no olho tentando me morder me agarrando forte, empurro a menina para longe e começo a chorar, Caio no chão sem forças para continuar, o monstro que uma vez foi minha irmã vem para cima de mim tentando me devorar, a segundo firme dou um beijo nos seus cabelo e atiro. Seu corpo cai sobre o meu e a abraço muito forte, e naquele silêncio eu não conseguia parar e chorar, derrotado pego minha arma e a levo até minha cabeça, ainda abraçado no corpo da minha irmã eu puxo o gatilho.

 Seu corpo cai sobre o meu e a abraço muito forte, e naquele silêncio eu não conseguia parar e chorar, derrotado pego minha arma e a levo até minha cabeça, ainda abraçado no corpo da minha irmã eu puxo o gatilho

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Oiii, tudo bem com vcs??

Quero voltar com a história, quero mudar o nome tmb, e se vcs estão gostando curtem e comentem Bjss

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