Capítulo 238 - Arco 29 Yu Yu Hakusho x Crepúsculo (6)

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4 anos depois.

Dentro de casa, Shizen estava deitado numa rede na varanda, descansando e aproveitando a brisa da tarde, pois hoje era final de semana, sem precisar que ele desse aulas, ou marcasse alguma consulta.

Muita coisa mudou, e Shizen apenas sorriu alegre ao relembrar do dia que ganhou um novo filho na forma de Yusuke. A ideia que tinha sido implantada por seu filho fofo, brotou raízes em seu coração e ele agiu.

Shizen lembra de como foi a relação deles depois de seis meses de aulas, com o garotinho se apegando mais a ele, passando mais tempo brincando com seu filho, e sendo cuidado por ele, ao ponto do garotinho o olhar com admiração e carinho, da mesma forma que seu filho Akatsuki olha pra ele, e seu coração derreteu por completo, e ele agiu.

Shizen lembrava de como foi fácil acionar o conselho tutelar e a vara da infância e juventude japonesa, mostrou provas da negligência, abandono e total falta de responsabilidade ou condições da mãe de Yusuke servir como guardiã legal, ou ter qualquer traço de uma mãe, sendo alcoólatra, largando o filho pequeno sozinho numa casa sem nenhum tipo de proteção a uma criança, fazendo um garotinho de 10 anos ter que se virar sozinho para sobreviver.

Foi fácil tirar a guarda de Yusuke dela, e ele prontamente fez o pedido de adoção do garoto, e depois que ele foi investigado, viu que ele tinha uma boa casa, um emprego saudável, e uma carreira estável, assim como um filho saudável, mesmo sendo um pai solteiro, o juiz deu a ordem de adoção a ele, o tornando oficialmente aos olhos da lei, o novo pai de Yusuke, que agora se chamava Tachibana Yusuke.

A maior alegria de Shizen quando saiu o resultado da adoção, foi ver um pequeno Yusuke chorando de alegria, correr para ele que se ajoelhou na altura dele, abriu os braços, e viu seu novo filho pular em seu peito que ele o abraçou.

- Papai. – Yusuke na época gritou enquanto chorava abraçando o pescoço do seu novo pai que ele passou a amar.

- Sim, filho. Papai está aqui, e vai amar e cuidar de você, junto do seu irmão. – Shizen falou na época com poucas lágrimas de felicidade e amor escorrendo por seu rosto, enquanto abraçava seu filho.

Shizen deitado na rede suspirou com um sorriso nostálgico ao lembrar desse momento. Claro que ele depois teve que aguentar a farsa muito mal encenada de Urameshi Tsuko, que veio na porta da sua casa bêbada, reclamando que ele era um filho da puta por roubar o filho dela, quando ela sempre foi uma boa mãe pro pirralho.

Shizen na época queria apenas fazer brotar naquela escória uma flor do mundo das trevas que a mataria enraizando por dentro. Como aquela mulher idiota ousa dizer que foi uma boa mãe? Seu filho Yusuke sempre viveu mais sozinho do que acompanhado, as vezes mal tinha o que comer pois não sabia cozinhar tão pequeno, e as inúmeras marcas no corpo dele, que eram queimaduras que ele ouviu o filho dizer que foi por causa do fogão que era muito alto, além de algumas cicatrizes que o pequeno Yusuke falou envergonhado de ser quando a mãe num ataque bêbado quebrava as garrafas de cerveja, fazendo os cacos afiados cortarem sua pele as vezes.

Na época, ao ouvir isso, Shizen queria nada mais do que matar aquele lixo imprestável, e levou o filho até a delegacia, relatando todo o abuso e negligência, abrindo um caso contra a mãe dele por abuso infantil.

Shizen observou com um olhar triunfante no dia que aquela mulher idiota foi levada pela polícia, acusada de abuso físico infantil, negligência, e violência mental contra o próprio filho. Além que a polícia descobriu a relação dela com a Yakusa, a máfia japonesa, acarretando num longo julgamento, que Shizen pode ou não ter dado uma ajudinha para livrar sua cidade do câncer da máfia, criando um soro da verdade perfeito e indetectável, uma versão perfeita do veritasserum.

Transmigração rápida: A lenda de William PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora