Transmigração rápida: A lenda de William PARTE 2

Capítulo 309 - Arco 32 Torre Cósmica: Andar 8: HP x Percy Jackson (5)

1991, 1 de agosto.

Valerius estava em casa preparando as coisas, pois ontem tinha chegado a carta de Hogwarts de Vincent, e ele estava animado de levar seu irmãozinho para comprar seus materiais para seu primeiro ano na escola, além do encontro que ele teria mais tarde com o garoto de ouro.

Ele também respondeu a solicitação de aulas eletivas do seu chefe de casa o professor Snape, e escolheu runas antigas e cuidado com as criaturas mágicas, pois ele já sabia de aritmância, uma forma de adivinhação mágica usando números, que é muito útil na criação de feitiços e várias coisas relacionadas a encantamentos.

Outro lado dele estava preocupado pois esse ano começava a girar as rodas do destino, e ele estava entrelaçado com o protagonista nesse mundo, que em outra vida ele poderia ser considerado seu parente. Mas nessa vida, ele mostraria continuamente seu brilho genial, criando sua impressão em todos, limpando a vergonha da sua família ser o capacho da cobra doentia louca por crucios.

Ignorando seu pai barato que não estava em casa para variar, pegou seu irmãozinho, e depois de estalar os dedos colocando um disfarce com glamour nele e em Vincent, foram até a lareira, pegaram o pó de flu, e depois de dizer "Beco Diagonal", com Valerius segurando o corpo do irmãozinho, os dois giraram dentro das chamas verdes, e logo estavam no caldeirão furado saindo das chamas com Valerius discretamente apagando as cinzas dele e do irmãozinho que ele puxava pela mão, e ia até os fundos do bar onde tocou os tijolos certos da parede que estava acostumado, e logo sorriu ao ver seu irmão ficar maravilhado com o beco, pois era a primeira vez que ele era apresentado.

A primeira parada deles, foi direto na loja de malas e báus, onde ele comprou um caro de quatro compartimentos, pois Vincent gostava de criar coisas de barro. Ele descobriu que seu irmão tinha um talento para a magia da terra, igual a ele.

E isso o lembrou de um novo objetivo. Ele criaria o primeiro grimório para a família Crabbe. Honestamente, ele se perguntava quão desleixado foi seu primeiro ancestral. Sem deixar nenhum legado além do sangue de troll em suas veias, e seus talentos de magia da terra. Gerações de bruxos sangue puro, mas comuns que sobreviveram por um triz, sempre servindo os outros como lacaios. Ele criaria uma herança se ninguém mais fosse fazer isso. Ele deixaria tudo isso ao seu irmãozinho e o treinaria para ser o próximo senhor, pois ele tinha um instinto que depois que toda a bagunça envolvendo Harry Potter terminasse, ele teria que partir. Mas deixaria seu irmão encarregado de tudo como herdeiro por alguns anos, e quando ele estivesse pronto passaria o senhorio para ele.

Depois de comprar o baú onde carregaria todas as compras de hoje, comprou uma bolsa menor com feitiço leve como pena, feitiço de expansão, e feitiço de segurança que apenas seu dono poderia abrir, junto com um feitiço indestrutível que protegeria a nova bolsa de qualquer dano.

Vincent ficou feliz com o presente, e Valerius apostava que em breve a bolsa ficaria cheia de lama para a criação de estátuas que seu irmãozinho gostava de fazer em casa.

Indo para Gringotes, sentiu um olhar direto nele, e quando ele se virou, foi encarado por um par de olhos verdes intensos como a maldição da morte. Cabelos pretos rebeldes que apontava em todas as direções, uma famosa cicatriz em forma de raio na testa, vestes de segunda mão, mas em boas condições, com um olhar curioso, mas triunfante, com um par de óculos que Valerius lembrava de ter comprado para ele aos nove anos.

Ao lado dele estava um personagem familiar. Hagrid e seu tamanho imenso, que desmentia sua gentileza e bondade. O meio gigante era muito alheio ao que se poderia chamar de sutileza, dizendo em voz alta você sabe o que, no cofre você sabe qual.

Por um segundo encarando o amigo e gatinho que ele vinha criando e ensinado durante todo esse tempo, Valerius piscou mostrando por um momento seus olhos violeta, antes de voltar a cor disfarçada. Acenando pro garoto, que entendeu e ambos continuaram seus negócios.