Capítulo 237 - Arco 29 Yu Yu Hakusho x Crepúsculo (5)

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Algumas semanas se passaram desde que Shizen e seu filho começaram a morar na mesma cidade que o protagonista Yusuke Urameshi, mas ele ainda não sabia disso. Depois de pensar muito, Shizen decidiu não trabalhar em um hospital, e apenas abrir uma clínica em casa como tinha feito no mundo das trevas.

Uma clínica ortopédica ao transformar seus dados num ortopedista. Também abriu um Dojô de artes marciais, para acolher alunos por causa do tédio, e também para expandir os amigos do filho que parecia estar muito solitário.

Shizen também tinha colocado o filho numa escola próxima, para que ele pudesse começar a fazer amigos e viver uma vida normal, para um yokai.

Desde que abriu o Dojô em casa, começou a receber alguns alunos interessados em aprender artes marciais, que ele deu escolha entre karatê e kendo. Os mais populares ultimamente.

Shizen recebeu os primeiros alunos, e ficou feliz de ser um professor novamente, passando a ensinar com seriedade cada uma das crianças, e ficou satisfeito com sua vida lenta e divertida por enquanto.

Um dia enquanto Shizen estava na clínica atendendo um dos vizinhos que veio se consultar, quando terminou a consulta, ouviu um barulho do outro lado do muro que ele tinha construído para separar o Dojô, a casa, e a clínica, colocando apenas uma porta como passagem para o resto do terreno.

Shizen foi olhar ao passar pela porta, e viu o filho rindo e brincando com dois garotos. Um mais alto do que deveria para a idade de 10 anos de cabelo laranja, e um menino mais baixo de cabelos pretos, e olhos castanhos claros que parecia adorar uma travessura.

- Se divertindo filho? – Shizen parou na porta com um pequeno sorriso observando seu filho agir como uma criança normal, sem precisar sempre ficar fugindo para salvar a vida.

- Pai, esses são meus amigos da escola. Kuwabara Kazuma e Urameshi Yusuke. Pessoal, esse é o meu pai, Tachibana Shizen. O mestre de karatê e kendo, e o médico da clínica ao lado. – Akatsuki falou com orgulho ao mencionar seu pai, e correu até o homem grande na porta que sempre sorria pra ele de forma gentil e amorosa e pulou nos braços dele quando o viu se agachar e o pegar num abraço caloroso, e sentiu o beijo em sua cabeça.

Shizen com o filho nos braços era a maior alegria da sua vida. Ele sempre quis ser pai, mas não importa qual vida fosse, ele nunca conseguiu antes ver qualquer um deles crescer, e estava aproveitando ao máximo.

Shizen com o filho nos braços, virou o rosto e observou as expressões tristes do pequeno Yusuke e Kazuma, e então lembrou que ambos não tinham pais. Com um suspiro interno, ele sentou no tatame depois de ficar descalço, e abriu o outro braço e olhou os garotos.

- Que tal rapazes? Um abraço também? Não fique excluído aí no canto. Venha. – Shizen falou com um tom amigável, e logo viu os dois garotos meio hesitantes se aproximarem, e logo o abraçaram com Akatsuki rindo quando os três garotos derrubaram Shizen no tatame e começaram a rir, quando Shizen começou a brincar com os três pirralhos a tarde toda, terminando com eles cansados adormecidos.

- Você gosta muito deles não é Aka-chan? – Shizen perguntou ao filho que ainda estava acordado com a cabecinha deitada em seu ombro, com os olhos sonolentos sendo abraçado pelo pai como um bebê.

- Sim, papai. Por eu não estar acostumado a viver com os humanos, eu não me encaixei bem com a maioria dos colegas de classe, mas esses dois me puxaram para uma briga na escola, e quando terminou, todos nós nos tornamos amigos. Papai, será que você não pode adotá-los como meus irmãos? Eles têm uma casa lamentável. A mãe do Yusuke é uma bêbada que mal para em casa, e vive em festas, pouco se lixando pro filho. Nem sei como ela se lembra de comprar comida congelada pro filho não morrer de fome. Além de Keiko, a namorada de infância e amiga de Yusuke, e agora a mim, e o Kazuma, ninguém se importa com ele. – Akatsuki falou com um tom triste recebendo palmadinhas na cabeça do pai.

Transmigração rápida: A lenda de William PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora