Capítulo 272 - Arco 32 Torre Cósmica: Andar 2: Supernatural fim (7)

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No extremo norte da terra, nas profundezas do mar onde nenhum ser vivo, mesmo os animais e monstros marinhos das profundezas conseguiam sobreviver, Chuck em sua forma humana vestido num terno todo branco, tinha os olhos azuis brilhando de poder liderando todo o coro angelical do céu.

Principalmente Metatron, que segundo a bíblia, só era abaixo do próprio Chuck, e acima de todos os anjos em força, poder e conhecimento, pois como o escriba de deus, ele sabe e ouve tudo no trono, mas mesmo fora, era um serafim com poder total.

Todos em cascas humanas desceram a terra surpresos por reencontrar o pai, mas determinados a lutar numa guerra depois de tantos milênios mofando no céu sem fazer nada além dos deveres básicos.

O que fez muitos anjos franzirem a testa, foi a presença de Lúcifer no lado esquerdo do pai, com Miguel do direito. Lúcifer conseguia sentir é claro todo o ódio e insatisfação com a presença dele ali com sua "querida" família, mas ele adorava isso. Adorava causar discórdia e gerar conflitos, que foi um dos motivos do querido papai o lançar no inferno. E pensar que os humanos achavam o pai piedoso. Lúcifer bufou em sarcasmo por dentro enquanto observa o pai fazer o show velho dele de separar o mar ao meio por completo.

- Papai querido, ali na frente você pode sentir a dimensão escondida por uma forte barreira. – Lúcifer falou de modo preguiçoso apontando diretamente para o lugar mais profundo do mar de todo o planeta, onde estava a dimensão que escondia os brinquedos favoritos do pai.

Apesar de ficar com raiva por ter sido roubado do querido sammy, Lúcifer ainda respeitava a inteligência do inimigo por ter desafiado abertamente seu pai.

- Vamos lá rei, saia daí e me devolva os Winchesters. Você está atrapalhando meu show. – Chuck falou alto enquanto lançava sua pressão divina na entrada da dimensão que apenas brilhou mostrando uma barreira que parecia impossível de ser abalada e derrubada que fez Chuck ficar surpreso.

- Hmpf, melhor ser um rei, do que um Deus preguiçoso que abandonou de guiar o mundo com a desculpa de livre arbítrio. – Uma voz grave e lenta respondeu, e logo todos os anjos e demônios presentes observaram um homem trajado numa armadura de ouro e safira surgir na frente da barreira, com uma espada na mão, que era familiar a todos os seres sobrenaturais.

- Ah, então é ele pai? – Miguel, no corpo de Adam Winchester perguntou com um olhar curioso, mas não preocupado, pois com sua força seria como esmagar um inseto.

- Sim, Miguel. Vejam rapazes, o grande rei lendário da Bretanha. O rei dos cavaleiros, filho de um deus pagão, o rei de Camelot, Arthur Pendragão. Considerado uma lenda invencível quando mortal, que lutou por séculos impedindo que nosso panteão começasse a colonizar as terras do reino unido atualmente, e mesmo quando chegamos, a cultura celta permaneceu firme e não foi destruída.

- O reino unido foi o único conjunto de países ocidentais onde o cristianismo não conseguiu ser superior ao culto pagão celta do deus da luz Conla, que está a nossa frente. Sim, meus filhos. Esse homem a nossa frente, conseguiu sozinho o feito de passar de mortal a um deus verdadeiro. Exterminou todos os outros panteões e deuses do mundo, e fez com que novos deuses que agem como deuses deveriam ser no poder de cada mitologia, com ele sendo o criador supremo por trás. O destino ama essa alma. – Chuck falou como um professor de história num museu apresentando as obras antigas aos alunos.

- Ok, chega desse showzinho Chuck. Eu não vou devolver Sam e Dean, e a menos que consiga me matar, o contrato mágico não vai se dissolver. Venham ao seu rei que os invoca, meus cavaleiros! – Arthur cortou com um tom frio e apunhalou a espada pra baixo no ar, criando 12 portais dourados com o poder do governante da espada que podia controlar tudo, incluindo o tempo e espaço.

Transmigração rápida: A lenda de William PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora