Capítulo 274 - Arco 32 Torre Cósmica: Andar 3: Naruto (2)

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- Esquive, Waki. – Kazuto gritou enquanto lançava uma série de shurikens contra seu amigo Nawaki num campo de treinamento grande dentro do complexo senju.

- Mas porque diabos eu preciso treinar assim? Ei! Cuidado com isso. – Nawaki gritou assustado, mas seu corpo não parava por um segundo tentando sobreviver ao treinamento do seu amigo sádico, esquivando das shurikens enviadas em sua direção, assim com papéis bomba com baixa potência.

- Você está muito atrasado nos três jutsus básicos da academia, Waki. Já que você diz que não consegue aprender a teoria bem, vamos fazer seu corpo aprender instintivamente. Esse treinamento é pra fazer você usar por instinto toda vez que se sentir ameaçado. – Kazuto falou sem parar de jogar shuriken e kunais no amigo de todos os ângulos e controlar as armas com fios ninja, não dando descanso a ele.

Nawaki queria reclamar, mas não tinha tempo pra isso quando seu corpo sumiu numa fumaça branca, deixando um tronco pra trás que foi perfurado pela Shuriken. Não importa para onde ele fugisse com o jutsu de cintilação corporal, ou usasse o jutsu de clone, ou se transformasse em um objeto pra fugir, seu instinto que antes era adormecido, agora funcionava com força total, sentindo o perigo da morte.

Nawaki sabia que os ninjas senju que guardavam o campo de treinamento não o deixariam morrer, mas isso não significava que não iria doer. Continuou usando os jutsus continuamente enquanto era atacado, e Nawaki teve que admitir de mal vontade que era como seu melhor amigo disse. Seu corpo aprendia mais fácil sob pressão do que apenas tentar a teoria.

Finalmente depois que toda a sua enorme reserva de chakra esvaziou, Nawaki sentiu a kunai no pescoço, antes de sumir e ele ser abraçado ouvindo uma voz risonha.

- Finalmente você conseguiu Waki, você aprendeu tudo instintivamente. haha – Kazuto falou com um sorriso feliz e orgulhoso do amigo e o derrubou no chão o abraçando e bagunçando o cabelo fofo dele.

- Você... é.... um... diabo... de treinamento... haha... mas... obrigado. – Nawaki falou ofegante de exaustão, mas sorriu feliz ao ser abraçado e elogiado. Depois de viver uma vida inteira sendo comparado a sua irmã, ser elogiado por uma conquista própria era muito reconfortante, principalmente quando vinha do seu amigo inteligente, e reservado. Pelo menos com os outros ele era reservado, e Nawaki conseguiu ver suas verdadeiras expressões quando conseguiu permissão de entrar no mundo fechado dele.

- Meu objetivo de vida é fazer você viver muito tempo Waki. Mesmo que eu tenha que ensinar seu corpo diretamente as técnicas, vou me certificar que você aprenda tudo. Eu quero meu melhor amigo do meu lado por muito tempo até sermos velhos avôs no futuro. – Kazuto falou determinado enquanto abraçava Nawaki em seu peito deitado no chão e alisava seu cabelo.

- Não é uma má ideia, Kachaan. Eu gosto disso. Você é o único que tem paciência comigo para me ensinar de um jeito que eu consiga entender. Ninguém tem paciência depois de saber que eu sou um fracasso. Não sou genial no ninjutsu médico, e nem despertei o Mokuton do vovô. – Nawaki falou baixinho virando o rosto para esconder o rosto no peito do amigo que o abraçava firme como se ele fosse algo precioso, fazendo Nawaki o abraçar pela cintura e relaxar confortável.

- Ei, você mesmo me disse quando me conheceu pela primeira vez. Nunca deixe ninguém lhe dizer o que é ou o que deve ser. Você é simplesmente você, Waki. Não precisa e nem deve ficar se comparando com os outros.

- Para mim, você sempre vai ser o garoto incrível que você é. Gentil, estúpido, imprudente, com um coração gigante, leal e divertido. Sua presença cheia de alegria em nosso tipo de mundo, é como uma luz calorosa que aquece o coração, Waki. Nunca deixe sua luz se apagar por conta dos outros. Mesmo se você tiver um dia terrível onde não possa sentir a luz, eu vou aceitar você do jeito que você for. – Kazuto falou honestamente enquanto abraçava o amigo. E ele realmente não se importava com lados. Para ele, Nawaki sempre seria o garoto que ele gostou desde a primeira vez que o viu e o puxou da escuridão.

Transmigração rápida: A lenda de William PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora