Pov. Prapai
Bom dia, meu lindo.
Você dormiu bem? Espero que sim. Mas se não, durma mais um pouco, ok? Como você mesmo disse, as suas provas acabaram então descanse e recupere o sono perdido porque você está precisando.
Eu não vou mentir, Sky, você estava extremamente fofo ontem, até mais do que você sempre é e eu quis te morder inteiro por isso, mas não se deixe chegar a esse nível de exaustão novamente, por favor. Fiquei muito preocupado com você e o que poderia ter acontecido se estivesse sozinho. E se você saísse por aí? Quero nem pensar nisso.
Então durma. Durma bastante.
E não se esqueça de se alimentar direitinho também. Eu deixei o seu café da manhã na geladeira. Coma tudo. E não precisa se preocupar com o almoço pois ele será entregue mais tarde.
Apenas descanse, ok?
Faça o seu namorado feliz e se mantenha todo lindo e muito saudável.
Agora, sim, a outra razão para esse bilhete que acabou ficando enorme é que eu quero sair antes de você acordar porque sei que você deve querer ficar sozinho para descansar a sua mente. Mas, para não te deixar preocupado com o meu paradeiro ou que eu tenha deixado você - coisa que eu nunca vou fazer, aceite logo isso -, eu tomei a liberdade de escrever nesse seu caderno que é fofinho igual você.
E eu preciso mesmo ir, mas você está com um sorriso tão lindo no rosto que eu só quero voltar a deitar ao seu lado. Aliás, você se incomoda que eu esteja te observando enquanto escrevo isso? Eu espero que não.
Ok, eu estou saindo, mas, mesmo estando ocupado por todo o dia, me ligue para qualquer coisa que você precisar e eu estarei aqui o mais rápido que eu puder.
Fique bem, meu amor.
Seu Prapai
Coloquei o caderninho verde, que tinha as folhas decoradas com pequenos limões, junto com a caneta na mesinha ao lado da cama e passei a mão mais uma vez pelo seu rosto. Sky sorriu se aconchegando e eu quis me deitar mais uma vez ao lado dele.
O que eu fiz.
E fui abraçado quase imediatamente.
Seu suspiro de contentamento só me fez querer desistir da ideia de deixá-lo, mas eu tinha aniversários a comparecer e, por mais que eu tenha o desejo de apresentar o meu Sky para todos, seria melhor esperar que ele aceitasse ser meu antes de assustá-lo com o resto da minha família.
- Hum.. - ele murmurou e eu entendi como uma concordância, mesmo que ele não soubesse o rumo dos meus pensamentos.
Meu Sky dormia tão fofinho. Mas eu sabia que ele logo acordaria, então me levantei, com certa dificuldade, porque eu não queria sair e ele não queria me soltar, e beijei sua testa depois que seus braços afrouxaram o aperto. Ele suspirou e eu cheirei a sua bochecha antes de beijar sua testa mais uma vez e me pus em pé. Bati nos bolsos para ter certeza de que havia pego as chaves, carteira e celular e então saí com relutância do dormitório dele.
Depois de conseguir me despedir do Pong sem a infelicidade de encontrar aquela fofoqueira, eu dirigi o meu carro para uma floricultura para comprar um buquê de rosas brancas. Então segui para o cemitério, onde eu visitaria a minha mãe, já que era aniversário dela. Ou seria, se não a tivesse perdido a quinze anos.
- Bom dia, mamãe. - coloquei o buquê no vaso que estava sempre limpo e me sentei no banco de pedra tão limpo quanto. - Eu sei que eu devia ter vindo antes, me desculpe, mas papai tem me explorado tanto naquela empresa, aquele velho aproveitador. Tudo bem, mamãe, eu sei que a senhora não gosta que eu reclame dele, mas só dessa vez pode ser? Tenho certeza que, assim como o Pa Porsche, a senhora estaria me apoiando contra ele, afinal foi a senhora que me deu o meu Sky. Obrigado por isso, aliás.
VOCÊ ESTÁ LENDO
KinnPorsche e o não namorado do Prapai
FanfictionDesde que Prapai se tornou seu filho, Porsche e Kinn Theerapanyakul viraram fortemente protetores. E em nome daquele menino lindo, feroz e destemido que os aceitou como seus pais, eles fariam qualquer coisa, inclusive aceitar e adotar pra si mesmos...