Tique, Taque faz o relógio ll

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~ Park jimin ~ on

Acordei abrindo os ollhos ainda inchados de tanto chorar.  Eu nem sempre desejei morrer. Nem sempre sentir um vazio enorme ganhar espaço em meu peito.  Mas, seus desejos, e sentimentos mudam, quando você é sequestrado pelo seu namorado, e descobre que ele é ninguém mas, e ninguém menos que o próprio killer bunny. As minhas ùnicas companhias foram uma caderno pequeno, e um caneta quebrada, d̶u̶r̶a̶n̶t̶e̶ o̶s̶ 365 d̶i̶a̶s̶ t̶r̶a̶n̶c̶a̶f̶i̶a̶d̶o̶.

Meus pensamentos não mudam. São sempre os mesmos. Não só os pensamentos mas, também o costante medo e frio. Tento me aquecer com um fino lençou rasgado. Mas, apenas ele não era o suficiênte para me proteger do frio da noite. O contato direto do meu corpo com o chão úmido, me fazia estremesser. Me encollhir como um caracou. Envolvir os meus braços sobre o meu corpo tentando me aquecer com o meu próprio calor. Não havia nada que me protege-se do frio. Abraçar a mim mesmo talvez ajude a me aquecer. Pelo menos um pouco

Se não bastasse o frio, também sentia uma dor intença em meu estômago. Não me alimentava a semanas. Me recusava a aceitar qualquer coisa vinda do coellho. M̶e̶ s̶i̶n̶t̶o̶ f̶r̶a̶c̶o̶ e̶ d̶e̶s̶n̶u̶t̶r̶i̶d̶o̶. Tudo que desejava agora era um prato de comida. Ou uma cama quentinha. Não precisava ser literalmente uma cama. Um lençou já era o bastante para me proteger do chão úmido.

6.788 horas desde a última vez em que vir a máscara do coellho. E pra ser sincero, não queria ve-lo nunca mas. Sou tirado da companhia dos meus pensamentos ao avistar uma luz amarelada, vinda da pequena precha da porta.  Por um momento vejo as minhas esperanças surgirem. A porta estava aberta. O̶ c̶o̶e̶l̶l̶h̶o̶ t̶e̶r̶i̶a̶ d̶e̶i̶x̶a̶d̶o̶ a̶ p̶o̶r̶t̶a̶ a̶b̶e̶r̶t̶a̶. Eu vir uma chance de fugir durante todo esse tempo trancafiado. M̶a̶s̶, e̶r̶a̶ f̶a̶c̶í̶l̶ d̶e̶m̶a̶i̶s̶ p̶a̶r̶a̶ s̶e̶r̶ v̶e̶r̶d̶a̶d̶e̶. Mas, eu precisava arriscar. Não poderia perder essa chancer, ou talvez a minha última chance de sair desse lugar.

Dou passos leves até a porta, me apoiando entre as paredes, tentando manter o esquilibrio. Estava muito fraco e faminto. Ollhei para ambos os lado antes de atravessar a porta. N̶ã̶o̶ p̶o̶d̶e̶r̶i̶a̶ a̶r̶r̶i̶s̶c̶a̶r̶ s̶e̶r̶ p̶e̶g̶o̶ p̶e̶l̶o̶ c̶o̶e̶l̶l̶h̶o̶. Mas, não havia ninguém além de mim. O coellho de fato teria saído. Atraverssei a porta e fui atingido pelo cheiro podre vindo da cozinha que me deixava enjoado.

Caminhei até a cozinha e meus ollhos foram totalmente direcionados para as cabeças. Havia uma coleção de cabeças. Todas elas estavam posicionadas em fileiras. Coroando a pia como uma espécie de infeite. Lavas passeavam por entre elas. Avistei uma boa quantidade larvas saindo pelos ollhos e pela boca das cabeças. Quase coloquei tudo pra fora. Mas, lembrei que não havia nada no meu estômago.

Abrir a geladeira na esperança de ter algo para comer. Mas, me arrependir. Eu já sabia que ele era um canibal. Mas, ainda assim me surpreendir ao ver os pequenos potinhos feitos de vidro, preenchidos com carne humana. Havia coros de orellhas recortados em fatias. E dedos com unhas já arrancadas. Todos estavam mergullhados ao liquido vermellho.



Arregalei os ollhos ao ver a parte de cima do frizer. Havia uma cabeça recortada ao meio formando duas bandas. Ela estava literalmente aberta. Os nevos ainda se mechiam espirrando sangue para ambos os lados. Uma gota espirrou em meu rosto. Fazendo com que eu desse passos para trás feichando a geladeira. Esfreguei a manga do moletom tentando limpar o vermellho que escorria gelado pelo meu rosto. T̶u̶d̶o̶ i̶s̶s̶o̶ e̶r̶a̶ u̶m̶ p̶e̶s̶a̶d̶e̶l̶o̶. E̶u̶ d̶e̶v̶o̶ e̶s̶t̶á̶ e̶n̶l̶o̶u̶q̶u̶e̶c̶e̶n̶d̶o̶.



Abrir as gavetas e me deparei com armas e alicates e tesouras. Na outra gaveta havia mas ou menos meia dúzia de mácaras de coellho. Algumas já desgastadas. Abrir a gaveta do armário, e sentir um sorriso fraco surgir em meu rosto. Havia uma caixinha de cereias lá no fundo do armário. Ao lado dela havia vários outros potinho maiores com pernas e braços humanos.

The killer bunny ( Jikook)- The kiss of deathOnde histórias criam vida. Descubra agora