Quatro

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Não é certo cobiçar o homem do próximo, ainda mais sendo o marido da sua mãe. Entretanto, que homem, droga, maior barra hein! Era praticamente inevitável não achá-lo um gato entre outras muitas coisas. Um puta gostoso. 

Hinata passou a maior parte da sua tarde dentro do quarto, evitando correr o risco de dar de cara com o gostosão. Evitar, correr, se afastar, já é o começo, certo? Ainda mais depois do ocorrido na cozinha, uma puta tensão sexual que não tinha nem como esquecer. O homem estava duro! Nossa! Não era santa e compreendia que foi por sua causa, pela sua aproximação, pelo seu toque, aliás as trocas de olhares eram bastante sugestivas. 

Mas era preciso esquecer isso! Mesmo que  Naruto não fosse o seu padrasto, ele continuava sendo um homem com quase o dobro da sua idade. Isso é bem fora da cogitação, mesmo sendo uma garota de 24 anos, a diferença gritante, até os 41 não ajudava. 

Infelizmente o seu plano de ficar trancafiada dentro do quarto era péssimo. O calor fudido de Konoha não colabora e Hinata teve que sair do cômodo em busca de algo para beber. Um erro?  Bem, não tinha culpa se o universo conspirava contra ou ao seu favor demais. Acabou topando com o padrasto no longo  corredor. No mesmo instante a garota ficou paralisada, totalmente sem reação pelo o que os seus olhos viam. O homem saia do banheiro com uma toalha branca enrolada na cintura. Queria desviar o olhar, sim queria. Mas foi mais forte do que ela. Sua visão o analisou como um scanner. Porra de velho gostoso. Seus fios dourados junto a barba estavam molhados, escorriam pelo tronco que puta merda, como chamava atenção. O coroa era inteiro, muito, mais muito melhor que vários garotos da sua idade. Uma bela forma física, peitoral forte e largo, ombros bem volumosos, abdômen  cheio de gomos, os braços fortes e definidos. Cara! Como que podia ser tão gostoso? 

Aqueles segundos pareceram uma eternidade. A Hyūga mais nova ficou perdida olhando para as gotas d'água que percorriam na pele dele. Poderia facilmente lamber. No que estava pensando? Balançou a cabeça! Saiu dos devaneios com as bochechas queimando. Nossa! Nossinha! 

Foi quando se deu conta que aqueles olhos azuis como o céu em um dia ensolarado a encaravam fixamente. Na verdade, a queimava. Lhe deixava mole. 

Era óbvio que um homem maduro como Naruto sabia muito bem como se jogava. Ver a enteada com aquelas bochechas rosadas era sua convicção que não estava confundindo as coisas e que existia algo acontecendo. Uma atração muito semelhante a um ímã, o que aquela garota tinha que o deixava tão fascinado? 

•••

Ao anoitecer, Hana chegou do trabalho, estava com uma feição cansada porém havia prometido levar a filha pra sair. A Hyūga mais nova não poderia passar suas férias toda trancada naquela casa. 

Por volta das 19 horas a mais nova estava pronta, usava uma blusinha branca de alcinha fina, que sinceramente, desafiava a lei da gravidade, uma calça jeans bem colada em sua curvas e um saltão para ficar menos baixinha e com a bunda mais empinada do que já era. Cabelo preso em um rabo de cavalo, brincão de argola e pulseiras avulsas. Um visual bem jovem, aquele do tipo arrumadinha, mas também básico. Com a pele perfeita, leitosa e limpinha como uma de bebê fez uma leve maquiagem, apenas um pó simples no rosto para conter a oleosidade e batom maçã de efeito veludo nos lábios. 

O último toque foi um perfume feminino  adocicado, de rosas, jasmim e framboesa para uma combinação vibrante e notas  finais de baunilha e almíscar, deixando um rastro leve e sensual por onde andava. Logo que sua mãe apareceu a porta, estava linda, para uma mulher de 48 anos dava gosto de vê-la toda inteira. Num vestido coladinho esbanjava vitalidade. 

A Enteada (NaruHina)Onde histórias criam vida. Descubra agora