Sete

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Naruto estava prestes a entrar no paraíso, quando o corpo da miúda saltou. Urgentemente a Hyūga se virou, com o coração quase que saindo pela boca,  sustentado um olhar assustado. 

— Oi, tia, seu esposo? Só um minuto. — pediu para chamar o seu marido, já que não conseguiu contato com a filha. 

Foi a vez do Naruto perceber que as coisas tinham fugido do controle outra vez. 

— É melhor falar com sua mãe logo. — sussurrou o Uzumaki se escondendo atrás da porta. 

Tentando se recompor a garota abre a porta, ainda com a voz ofegante: 

— Kiba! Oi! Oi. 

— Desculpa por atender o seu celular, não parava de tocar. 

— Tudo bem, me dê ele aqui.  Eu já tô voltando pro quarto tá! — Com a mão gelada, pegou o aparelho da mão do rapaz. — Oi mãe. 

— Filha, o que você estava fazendo? 

— Banho mãe! — exclamou —  Levando o cabelo, como estão as coisas por aí? 

— Ah! Está tudo indo muito bem, você iria adorar. 

— Pense mais na senhora e curta bastante. 

— E por aí? 

— Tudo certo, Kiba volta amanhã pra casa. 

— Mas cedo assim? Não me diga que Naruto tem algo com isso? 

— Não, não, ele não tem nada haver com isso. 

— Achei que ele tinha espantado o rapaz. — Hanna riu. 

— Também mãe, Kiba ficou com um pouco de vergonha, sabe como ele é né. 

— É um bom garoto! Espero que vocês tenham usado  proteção! 

— Mãe! 

— O que? Eu fui mãe jovem, sei bem como é a correria. Então filha liguei para saber como você estava mesmo. 

— Estou bem. 

— Se cuida, vou tentar falar com Naruto. 

— A senhora se cuida também. 

— Beijo, te amo. 

— Eu … Também. 

Mais que droga! Traga mais um troféu de pior filha. Como que foi se apaixonar logo  pelo homem que estava em sua frente, pelo homem da sua mãe. Quando havia se tornado alguém tão  desprezível?

Desviando o olhar, apertando o celular com  força,  com raiva como se fosse possível espreme-lo,  respirou fundo. 

— É melhor você ir pro seu quarto, a minha mãe está te ligando. — Sua voz mudou completamente. 

— O que houve? — Naruto franziu as sobrancelhas. 

— Você ainda pergunta? — O tom de voz aumentou. 

— Eu vou dar um jeito nisso Hinata. — Era como se tivessem jogado um balde de água fria neles. 

— Eu vou ir antes. — disse a Hyūga.

— A porta do meu quarto vai está aberta. — comentou o Uzumaki, aliás era um hábito. 

— Acho melhor não. —  Saiu do banheiro, febril e com a consciência pesada. 

•••

Encarando o teto pela milésima vez , Hinata se revirava na cama, pensando em tudo que estava fazendo e no que ainda queria fazer. Havia se apaixonado pelo marido da sua mãe e o pior, era recíproco. Toda aquela química, tensão sexual, desejo, atração, tesão, paixão, tudo isso só poderia ter um fim. 

A Enteada (NaruHina)Onde histórias criam vida. Descubra agora