O sol se infiltrava no quarto pelas brechas da janela, o contorno circular do despertador da qual era iluminado pelos feixes calorosos e brilhantes dos raios solares permitiam deslumbrar o horário: 7:20 da manhã.
A Hyūga havia passado a noite inteira fora do seu aposento, não teve a mínima possibilidade dela conseguir levantar e voltar devido a todo esforço físico requerido pelo seu padrasto. E por mais que o Uzumaki quisesse tirar repetir a boa dose se sexo, precisou acorda-la com carinho e a lembrar de kiba.
•••
Com todo zelo do mundo, Hinata abriu a porta do seu quarto, encontrando o seu PA — pau amigo —, adormecido. Respirou aliviada, pisando leve, nas pontas dos pés até o armário, onde pegou umas peças de roupa e seguiu para o banheiro. Precisava tomar banho, lavar seu cabelo, tirar aquele cheiro gostoso de sexo proibido impreguibado em sua pele.Pelo caminho resmungou do seu corpo moído, pesado. Caramba! Como sua mãe aguentava aquele homem? Kami do céu! Era como se estivesse vivendo aquele pós primeiro dia de academia, que todos os músculos gritam por um dorflex. Sem contar sua intimidade; um pouco dolorida. O coroão do seu padrasto era de longe o homem da qual a propociou melhor sexo de sua vida.
No banheiro, livrou-se das roupas, encarou-se no espelho sentindo um misto de emoções. Havia sido bom! Na verdade. Havia sido ótimo. Todavia uma noite de sexo valia a confiança de sua mãe? Claro que não! Claro que não!
Como pode um coração caber tantos sentimentos? Como pode se tornar a pior filha do mundo? Traição já é algo horrível! Desprezível. Mais vinda de alguém que é sangue do seu sangue? Vindo da pessoa que você morreria e mataria por ela! Vindo de uma filha. Que filha!
Uma lágrima solitária desceu pelo rosto da garota que se abraçou a si própria dando vasão a um choro ainda maior. O que havia feito? E sim, ela quis. Ela procurou. Ela achou. Ter um surto pelo marido da sua mãe nunca esteve em seus planos. Surto! Pra não chamar de paixão. Maldita atração. Era como se fosse pra isso acontecer. Era como se fosse pra ela ser dele. Assim como ele, dela. Era como se já estivesse predestinado, desde o momento que seus olhos se sustentaram sobre o dele. Diga-se de passagem; os olhos mais azuis e calorosos que já sentiu sobre si.
Maldito olhos!
Maldito sorriso!
Maldito toque!
Maldito Uzumaki.
Agora, embaixo do chuveiro, a água e a espuma se misturavam com o tal peso na consciência. Não importava o quanto esfregasse sua pele, o toque do seu padrasto ainda estava ali, ainda a fazia sentir pulsar mesmo que sua cabeça estivesse em um pleno caos. A culpa não conseguia apagar o fato que havia sido gostoso. Perfeito. A culpa não conseguia inibir a vontade de tê-lo mais. A culpa, era só culpa! Mas o tesão, a paixão, sua buceta ainda dolorida era a prova que a mordida na maçã do pecado havia valido a pena.
A culpa é diferente do arrependimento.
E como se arrepender de algo que foi bom?
No fim, a única certeza presente em seu peito era que sua mãe não merecia a filha ordinária que tinha.
Seus devaneios chegaram ao fim com com as leves batidas na porta.
— Oi? — Talvez fosse Kiba a procurando. Diminuiu a força da água fechando um pouco o registro da ducha.
— Oi.
Não era!
Todo seu corpo se estremeceu ao reconhecer a voz forte e potente do seu padrasto.
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A Enteada (NaruHina)
Fanfic| Submundo | NaruHina| Reescrita| Versão II | Adultério| Conto Proibido| padrasto x enteada| Tudo seguia bem dentro do casamento de Naruto Uzumaki - 41 anos -, e sua esposa Hana Hyūga - 48 anos - até a chegada de alguém muito especial na vida da...