Capítulo 15

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CAPÍTULO SEM REVISÃO, SUJEITO A ERROS ⚠️

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Murilo Ferreira

Estou em frente a minha loja, em frente ao meu sonho, que agora se transformou em cinzas, vejo a fachada onde tinha o nome da loja, "Pony clothes" mas até mesmo as lindas letras foram queimadas, respiro fundo e adentro o local, vejo algumas fachas de não ultrapasse mas ainda assim sigo para dentro, a polícia esteve no local mais cedo, agora tudo se encontra vazio, passo pelos corredores onde os manequins com apenas o que sobrou de algumas roupas estão, todos queimados, paro por um tempo ali no meio do grande salão, vendo as roupas pelo chão, todas viraram pó, sinto meu peito apertar e inflo minhas narinas em busca de ar quando não o encontro em meu pulmão. Toco um tecido que balança levemente ao meu lado de um cabide na arara, ele devia ser azul como o oceano, ainda resta uma parte intacta, quando sinto o tecido entre meus dedos meus joelhos vão ao chão, minhas mãos cobrem meu rosto e me curvo para frente, meu peito doe tanto que sinto como se meu coração fosse sair pela boca, meu soluço sai por entre meus lábios e o choro reverbera pelo espaço agora vazio.

— Por que agora? Tudo estava tão bem. Eu estava bem. — Pergunto para o teto, que um dia foi rosa, mas agora é preto. Preto assim como minha alma está nesse momento.

Me sento sobre meus calcanhares e olho mais um pouco no que meu sonho se transformou.

— Achou que estaria livre de mim, borboleta. — Meu corpo gela e obrigo minhas pernas se levantarem, girando encontro atrás de mim quem eu nunca imaginaria rever outra vez, meu corpo parece paralisado diante o rosto que vejo com um sorriso brilhante e diabólico. — Não achou que seria fácil se livrar de mim certo? — Ele pergunta num português arrastado, meu corpo treme e olho para todos os lados procurando uma saída. — Eu sempre te tratei feito um príncipe meu amor, mesmo você não sendo alguém a minha altura, com essas maquiagens e roupas, querendo ser uma mulher. Isso me dá nojo! Você deveria ter me ouvido e parado de vez com essas coisas.

Coisas que levei meses para superar caíram por terra com suas palavras, estou me sentindo nojento, pequeno e indefeso, eu não sou assim, mas porque ele ainda tem esse poder sobre mim com suas palavras maldosas? Fecho os olhos abraçando meu corpo finalmente tomo coragem para falar, mesmo que minha voz saia trêmula e eu pareça um gato indefeso.

— Como me encontrou, você estava preso. — Ele solta uma gargalhada que todos os meus pelos arrepiam, e não é de um modo bom.

— Eu sou Diogo Rinaldi, tenho contatos, meus pais são um dos melhores advogados da França, acha que é apenas nesse país de merda que as leis não funcionam, o mundo todo gira em torno do dinheiro minha borboleta.

— Vai embora. — Meus olhos enchem de lágrimas novamente, ele da um passo em minha direção e eu dou um para trás, mas rápido demais ele chega perto o suficiente para tocar meu rosto.

— Ir embora? — Ele sorri para mim. — Eu vim buscar o que é meu!

— Eu não sou um objeto. Vai embora! — Tento soar firme. — Seu sorriso é quase insano quando ele aperta meu queixo.

Pônei - Spin-off de DRVOnde histórias criam vida. Descubra agora