Capítulo 20

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CAPÍTULO SEM REVISÃO, SUJEITO A ERROS ⚠️⚠️⚠️

Não sei como cheguei ao hospital, mas quando vi o corpo de Max sendo levado para dentro daquela ambulância, meu corpo simplesmente apagou, apenas sei que mãos gentis me conduziram até aqui, no banco da sala de espera do hospital, meus olhos fixos ...

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Não sei como cheguei ao hospital, mas quando vi o corpo de Max sendo levado para dentro daquela ambulância, meu corpo simplesmente apagou, apenas sei que mãos gentis me conduziram até aqui, no banco da sala de espera do hospital, meus olhos fixos na parede branca não saíram por nada, nem mesmo pelas centenas de pessoas que passaram ali em frente, o choro está preso na garganta, não consigo mais chorar, mas pensamentos tomam conta da minha cabeça a todo momento, a todos segundos, não posso deixar de me sentir culpado, pois tenho uma breve noção do que possa ter acontecido, apenas tenho que saber como aquele filho da puta descobriu até mesmo o endereço de Max.

Minha visão é tirada da parede branca quando um rosto com um sorriso gentil se faz presente em meu campo de visão, uma senhora que de senhora não tem nada está agachada em minha frente com um copinho com um líquido fumegante, suspeito ser chá. Quando ela tem minha atenção para ela, a mulher que agora posso dizer ser a mãe de Max pois a reconheço como a mulher que veio ao socorro do filho junto do senhor que está sentando duas cadeiras depois de onde estou, ela se senta ao meu lado e me entrega o copo.

— Obrigado. — Falo baixinho.

— Você deve ser o rapaz que meu filho vinha se encontrando. — Ela diz gentil, olhando ao longe. As lágrimas que antes não queriam descer, agora voltar com força total.

— Devo dizer que é minha culpa ele está nessa situação. — Olho nos olhos dela que se arregalam de leve e volto a olhar para frente, encarando meus pés. Ela toma uma respiração e pega minha mão livre quando a olho ela me incentiva a tomar um gole do chá, assim o faço.

— Você o machucou? Foi você que o feriu? — Olho para ela, meu rosto não passando de uma expressão chorosa e aflita.

— Não, claro que não, nunca o machucaria dessa forma.

— Pois bem. — Ela aperta minha mão com ainda mais força. — Você não tem culpa de nada, me escute bem, o único culpado foi quem fez essa monstruosidade com ele. — Assinto devagar e seus braços passam por meus ombros com carinho, noto que o senhor estava de olho em nossa conversa e assente para mim, em concordância com as palavras de sua esposa. Ela continua com sua mão na minha. — Você deve ser a pessoa que meu filho estava vendo.

— Sim. — Digo ainda olhando para os meus pés.

— Uma pena temos nos conhecido assim, nessa situação, Max falava muito bem de você, que em breve apresentaria o rapaz para nós. Ele não teve tempo, tudo aconteceu tão rápido, sem motivos para nós, mas tenho fé que ele saíra bem dessa. A polícia foi acionada, logo encontrarão o culpado e ele pagará por todo esse sofrimento, é tudo uma questão de tempo. Posso parecer estar calma, mas por dentro está tudo dolorido, só penso que quero meu filho bem e ao meu lado.

— Tenho certeza de que foi meu ex-namorado quem fez isso. Ele é um louco doente. — Começo a chorar novamente. — Então sim, eu com toda certeza me sinto um pouco culpado por tudo, foi eu quem colocou esse homem em minha vida, se ele chegou até Max, foi por causa de mim.

Pônei - Spin-off de DRVOnde histórias criam vida. Descubra agora