La loba - Spin-off

2/6 Final 1

você pode não ter deixado (muitas) manchas roxas na minha pele, mas deixou manchas roxas escuras gigantes por toda minha alma.

Amanda Lovelace!

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– Minha dor não é nada para ele – Lydia responde ao professor.

Jackson resmungava qualquer coisa no chão, enquanto Harris apontava a arma para ela.

– Pelo contrário. A dor de um coração partido é uma verdadeira iguaria para um nogitsune. Conte Lydia, conta porque você deixou o Stiles. Conte – ele grita – Nos dê sua dor.

– Fui embora, por causa de um sonho.

– O que acontece no sonho?

– Eu abri os olhos e vi vidro quebrado, era de um parabrisa – sua voz estava trêmula, mas ela continuou – Eu me rastejava pela calçada, e acabo de chegar ao Stiles. Foi uma batida, nós fomos arremessados do carro, só que ele não se mexia. Não piscava e nem respirava.

– Lydia, foi só um sonho – Jackson tenta conforta-la.

– Até eu sonhar de novo. E de novo, e de novo. Até virar um sonho recorrente. Até eu não saber mais se era um sonho

– Ou uma premonição – Harris completa.

– Se eu não estivesse no carro com ele, não haveria um acidente. E ele não teria morrido.

– E você não teria que gritar – Harris a provoca.

– Banshees não gritam – ela diz – lamentam.

Lydia mal termina de falar e Jackson se levanta atacando o professor com sua calda. Harris cai no chão paralisado e encarando os dois mortalmente. Jackson pega a arma e devolve os dois tiros no mesmo lugar, acrescentado um terceiro.

– Luta Alisson. Vamos, você consegue – Lydia sussurra ao encarar o campo.

Eles não podiam atravessar por causa da cinza da montanha.

– Ela vai ouvir você. Cinzas da montanha não funcionam contra Banshees – ele a apoia – a Alisson tá viva, sua melhor amiga, tá viva. Tá ali lutando pela vida dela, não perde ela de novo, ela vai ouvir você, Lydia.

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Lyra

Estávamos concentrados demais nos onis. Eli estava do meu lado quando escutamos um grito. Tampamos os ouvidos imediatamente, minhas pernas sedem e minha visão embaça, não consigo ver nada além de fogo, muito fogo e um grito tão agudo quanto o de agora.

Meu peito dói de uma forma inimaginável. Como se estivesse sendo dilacerado.

– Tudo bem? – encaro o garoto do meu lado e uma vontade de chorar me invade.

– Está sim – respondo me levantando.

O nogitsune se aproxima e Eli me puxa para trás. Encaro o garoto com tédio e ele me repreende.

– Você tá grávida. Fica quieta ai – tinha que ser filho do Derek.

– Todas as vidas aqui, pertencem a mim – a criatura responde a Scott.

Ergo a mão para negar, mas recebo um tapa do garoto, puxo sua orelha e ele me olha feio.

– Você só precisa de mim – Scott diz a ele – A Alisson me mata e eu morro nos braços dela. Da mesma forma que ela morreu nos meus. É a jogada que vence o jogo, não é?

– Só que eu já venci – ele grita.

– Mas vai perder, até eu sair do jogo. E eu ainda estou vivo. E ainda sou um alfa.

Tinha que ser meu irmão, esse idiota.

Tomo um susto quando sinto uma presença atrás de mim e um puxão. Logo sinto uma pressão no meu pescoço e Eli me encarar assustado.

– Uma flecha no coração, para salvar todos os outros. E todos os outros jogadores, estarão livres. Exceto você – ele sussurra tão baixo em meu ouvido que tenho plena certeza que ninguém ouviu.

Uma flecha surge na mão da caçadora e ela começa um dilema com meu irmão. Tento ir até ele, mas o nogitsune segura meu cabelo, me puxando de volta.

– O jogo é meu. Mate ele.

Alisson solta uma flecha em meu irmão, e outra, e outra seguida. Scott cai no chão e avanço novamente, sendo puxada pelo nogitsune.

– Os lobos uivam, para sinalizar sua posição. Me diga, Scott McCall. Qual é o som do lobo que está pronto para morrer?

– Eu contaria, mas ainda não estou pronto para morrer – Scott retruca, ensinei certinho.

A flecha no peito do meu irmão se queima e todos olham para a kitsune. Seu espírito de raposa o protegeu. Isso irritou o nogitsune, Alisson me encarou e não perdi tempo.

Bati minha cabeça contra a dele e o joguei para longe de mim.

†

Continua...