Dançando Com a Morte [ MiTake ]

Capítulo 7- Suíte 409 [+18]

⚠️️Alerta de capitulo com sexo explícito.
Se você é sensível ou não gosta, recomendo não ler.⚠️

[...]

— Você é um péssimo mentiroso. – passa os dedos dentre a abertura do roupão de seda preta, expondo sua pele. – Disse que era a última, como você explicaria essa situação, Chifuyu?

O loiro abaixo de seu corpo manteve seus olhos fechados e permaneceu em silêncio. Ele suava demasiado,sua pela estava quente e avermelhada, não estava muito sóbrio. Suas mãos estavam firmes na cintura do Keisuke. Matsuno se contorcia as vezes, tentava tirar o tecido no corpo do outro, mas sempre era impedido.

— Você nem ao menos sabe o que quer.

— Eu sei muito bem o que quero.

Seus olhos levemente se abrem, olhando diretamente para os olhos amêndoas acima de si. Ele empurra seu corpo para que caísse ao lado assim o montando.

—  Eu quero você dentro de mim, pode ou tá difícil?

Baji sorri desacreditado da fala do garoto. Depois de todas as brigas, de fuder com sua mente ainda era capaz de lhe exigir alguma coisa.

— Você é inacreditável, Chifuyu.

— Me trouxe aqui para conversar? Por que não cala a boca com o meu pau?

Keisuke abre seus lábios para questionar, mas é surpreendido pela língua sedenta do loiro indo fundo, devorando seus lábios com fome. 

Aquele beijo carregava muito mais que prazer, carregava um toque de raiva e dor, lágrimas que foram derramadas em silêncio.

Ele hesitou, sua razão dizia para não seguir em frente. Mas seu corpo já se esquentava com os rebolados estratégicos, os gemidos sôfregos, o corpo quente como brasa, aos poucos a razão foi se esvairindo em meio ao prazer sedento e necessitado.

Keisuke arranhava as costas do loiro que beijava seu pescoço descendo por todo seu peitoral. Ele agarra os fios sedosos e claros puxando forte e firme.

— Você é como uma puta carente, Chifuyu, um minuto de prazer te faz esquecer de tudo. Sua puta barata.

— Eu sou uma puta sou? Então maltrata essa puta, sua merda, você só sabe falar é?

Tentado pela audácia, Baji segurando seus cabelos encaixa ele abaixo de si, de quatro, se posicionando acima dele e forçando sua cabeça contra o travesseiro.

— Vou fuder você até que se esqueça de como se anda, sua vadia.

— Isso, é o mínimo que você pode fazer.

Com seus toques íntimos e perfeitamente harmosados ele tirava o mais puro som do garoto, que já pingava, necessitado de mais. E ele deixava claro sua necessidade. Quanto mais gemia mais fundo e forte o moreno se movimentava dentro de si, apenas com seus dedos, preparando a área.

Beliscava seu mamilo, estapeava sua nádega até avermelhar como uma cereja. Enlouquecidos pelo desejo mútuo de se possuir, por pouco se esqueceram do mundo. Se esqueceram de tudo.

Até que uma gritaria começa lá fora. As pessoas estavam desesperadas, batiam em porta em porta tentando entrar. Sons de tiros encoavam pelos corredores, sons de dor e agonia.

— Ai que merda. O que tá acontecendo lá fora?

— Que porra! Eu vou ir ver, fica aqui. – se afasta buscando o roupão para se cobrir.

— Você é burro? Não vai, fica, é melhor. Escuta essa gritaria.  O que vai fazer lá fora? – diz tentando estabilizar a voz eufórica e embriagada.

— Tcs. – estala a língua. – Passa suas mãos pelos seus cabelos, também eufórico. –

A gritaria aos poucos ia diminuindo, os sons de tiros seguiam o fluxo.
Baji se aproxima da porta e nota uma poça de sangue escorrendo para dentro do quarto. Ele cerra o cenho, mas faz não alarde.
Chifuyu se levanta também indo ver de perto o que o de cabelos longos observava com tanta atenção.

— Merda. O que tá acontecendo? Takemichi! – com os olhos arregalados e a boca entre aberta, ele olha para o outro.

— Ele não é burro o suficiente pra ficar no meio disso.

— Eu vou atrás dele.

Sem considerar nada Chifuyu começa a procurar suas roupas e pegar suas coisas. Estava visivelmente nervoso, mesmo alcoolizado e meio tonto ele continua ansiosamente buscando por suas coisas.

— Sai da frente da porta.

— Você não vai sair.

— Eu vou sair. O Takemichi tá lá fora, eu preciso ir ver ele!

— Você não vai sair e ponto final! Entendeu? Você não tá vendo que isso aí é sangue? Os tiros? Você tem noção do que acabou de acontecer? Olha o seu estado!

— Eu não vou deixar ele sozinho lá fora, eu vou lá você querendo ou não! – força passagem, mas é impedido.

— Você não vai.

— E quem é você pra limitar o que eu posso fazer? Sai da minha frente, seu idiota! – avança contra ele.

— Não vai, caralho!  – puxa seu braço depois o jogando no colchão – eu não vou deixar vc se matar!

Um pouco assustado e desnorteado pelo impacto, Chifuyu reconsidera por alguns segundos, atônito.

— Se preocupe um pouco consigo mesmo pelo menos uma vez. É burrice não olhar para si mesmo.

— Cala a boca. Eu preciso ir.

— Se você mexer um dedo eu apago você.

🍀

Ei ei ei, meu povo! Como cês tão?

Touxe um pouco da dinâmica dessa casal tão adorado, eu pelo menos adoro kkkkkkkkk

Bajifuyu promete muito sexo e brigas, meus amigos.

Um capítulo relativamente curto, introdutório, mas pretendo dar início logo a trama principal. Eu espero que vcs gostem.

Desculpa meus atrasos, vida de estudante é foda e os bloqueios criativos tbm.

Mas enfim

Obrigado por ler

Se cuidem em

Vocês são fodas