Capítulo 6

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DIANA

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DIANA

Eu não sei o que está acontecendo, ou o que aconteceu. Desde que voltei às aulas Nathan e eu mal trocamos palavras. Ele sumiu, simplesmente sumiu. Também não recebeu as minhas últimas mensagens, estou começando a pensar besteira.

Fico me perguntando: será que aquilo tudo foi apenas uma conquista pra ele? Pra ver se eu me interessava ou entraria em contato correndo atrás? Porque, tipo, ele é professor e professores são normalmente mais velhos, vai ver ele estava apenas entediado até voltar ao trabalho e eu fui apenas alguém para alimentar o seu ego.

Mas logo depois essas perguntas e suposições não fazem sentido com base na nossa última conversa ( ou eu quem sou iludida ). Então a última opção agora é que alguma coisa aconteceu. Mas o que pode ser eu não sei.

- Ah, Diana! Para de ficar suspirando assim perto de mim, está me dando nervoso. - Rose resmunga entediada ao meu lado no sofá, enquanto assistimos o jornal da noite.

A minha mãe está passando um vestido para ir ao seu antigo trabalho amanhã. Hoje depois da escola, Yas pediu pra dizer que a mãe dela quer voltar aos negócios de novo, claro, se estiver tudo bem. E a minha mãe disse que está, então vai lá sim.

- Diana, amanhã a sua irmã vai sair de manhã cedo e você vai ficar com o Adrian enquanto ela não voltar da rua- A minha mãe avisa passando a barra do seu vestido azul.

- Eu já disse que vou sair outro dia - Rose parece estressada -, eu não confio no Adrian sozinho com a Diana. Diana não sabe cuidar dele direito.

Era para eu me ofender com isso? Eu amo o meu sobrinho, mas sobre essa parte de tomar conta dele enquanto ela não volta, para mim é uma questão de tanto faz.

- Você vai amanhã, eu já falei! - Arranca o ferro da tomada. - Não tem coisa nenhuma de outro dia, você sempre fala isso e nunca faz. Então amanhã você vai acordar cedo e vai atrás de uma creche para o menino, porque já está em tempo de estudar, e vai distribuir currículos para encontrar um emprego. Já chega de desculpas.

A discussão não se prolonga mais do que isso. Logo o tempo passa e já é hora de dormir de novo.

[ ... ]

- Não deixe o fígado cozinhar demais como da outra vez- A minha mãe dá às suas últimas orientações, abrindo a panela jogando coentro picado dentro - Eu estou ajudando você a adiantar o almoço agora para o seu pai não comer fígado duro, nem arroz queimado. Meio dia o seu pai chega para o almoço e vai ficar com o menino, para você ir pra escola.

- E se ele não chegar?

- Se ele não chegar você passa na casa da sua avó e deixa lá.

- Não seria melhor deixar logo? Não faz sentido ficar tomando conta dele e depois precisar levá-lo se o pai não chegar. - Eu falo o óbvio.

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