Capítulo 7

24 13 11
                                        

DIANA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

DIANA

[ 15/2 00:53 ] Diana : O meu coração está tão apertadinho agora, eu soube ainda a pouco que você sofreu um acidente e está hospitalizado. Queria estar com você, me sinto mal por não poder estar fazendo isso.

[ 15/2 01:09 ] Diana : Voltei pra me desculpar se você achar isso um exagero. É que mesmo conversando nesse pouco tempo eu não consigo deixar de me sentir angustiada por não ter nenhuma notícia sua.

[ 15/2 01:47 ] Diana : Tomara que esteja dormindo essa hora e que esteja tudo bem com você, na medida do que for possível.

[ ... ]

É sábado meio dia e acordei com a comemoração da minha mãe, porque a Rose conseguiu uma entrevista para um emprego como vendedora em uma loja de sapatos.

Se tudo der certo segunda-feira ela já deve começar, parece que estão precisando urgentemente de ajuda por causa do carnaval.

- Eu posso ir passar o fim de semana na casa da Yas? - Pergunto passando por minha mãe, quando ela vira para colocar na mesa uma travessa com lasanha.

- Hein? - Murmura o seu "hein" com um sorriso no rosto, me fazendo repetir.

- Eu perguntei se eu posso passar o final de semana na casa da Yasmin.

O meu pai vem chegando, arrumado para ir encontrar o tal cliente.

- Ah, pode. Pode sim- Isso é apenas bom humor, por causa da entrevista.

Eu tomo um copo com água e subo de volta para o meu quarto, pra arrumar algumas roupas na minha mochila.

Alguém bate na porta, que no caso está aberta.

- Pode entrar- Falo, e pelos passos e barulho dos sapatos eu sei que é o meu pai. Ele para atrás de mim, fecho a gaveta da cômoda de onde tirei um sapato. - O que o senhor quer?

Minha vontade é de referir a ele como você, na minha cabeça chamá-lo de senhor é um respeito demais que ele não merece.

- Vim saber se você não quer ir comigo, depois te deixo na casa da sua amiga. Ou você vai, se preferir.

- Ir com voc... Digo, ir com o senhor ver o cliente? Para que?

Eu até tento, mas o riso se torna inevitável. Que tipo de pergunta é essa? Porque eu iria querer ir com ele a algum lugar?

- Então esquece, deixa. Eu estava planejando ir ao hospital visitar o filho do senhor Rangel depois disso- O meu pai vira as costas saindo.

Estico o braço agarrando a parte de trás de sua camisa na tentativa de pará-lo, a camisa acaba saindo de dentro da calça.

Ele vira pra mim com resquícios de um sorriso nos lábios e os olhos estreitos me olhando.

- Eu sabia - ele diz -, bem que achei estranho ele ter ligado para você e não para a sua irmã, já que a sua mãe anda dizendo pra Deus e o mundo que ele está gostando dela.

Noites Escuras Onde histórias criam vida. Descubra agora