Capítulo 37 - Nossa última vez

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Alê:

Não sei no que eu estava pensando em falar daquele jeito, as minhas palavras provocaram Giovanni e agora envolvida em seu beijo, vejo o quanto que estou encrencada com ele e Kihyun. Os dois conseguem causar em mim emoções diferentes, mas na mesma intensidade.

Ao afastar sua boca da minha, Giovanni me encara tão profundamente e depois de voltar ao volante, me diz.
- Não tenho medo de pegar o que quero, apenas não vou fazer coisas pelas quais eu possa me arrepender futuramente. Te aconselho à fazer o mesmo... Se não sabe como jogar, então nem tente entrar no jogo. Sua mãe não lhe ensinou que não se deve brincar com fogo?

Não consegui responder, eu apenas me calei. Giovanni ligou o motor e deu partida dali. Em poucos instantes percebi que ele estava me levando de volta pra casa. Não questionei sobre isso e ficamos calados durante o trajeto. Minutos depois, ele estaciona na frente do meu prédio.
- Achei melhor que te trouxesse pra casa, espero que não fique chateada comigo.
- Fez bem, seria estranho eu aparecer por lá, obrigada.

Me solto do cinto de segurança, abro a porta e saio do veículo sem olhar para ele.
Após bater a porta e seguir para a portaria, ouço o som da porta batendo. Ao me virar, Giovanni está vindo atrás de mim, segurando a sacola com o nosso almoço.
- O que está fazendo? Não tem que ir até o seu irmão?
- Meu irmão pode esperar e o nosso almoço vai esfriar. Podemos subir e conversar melhor enquanto comemos?
- Acha que é uma boa ideia subir?
- Se não quiser que eu suba, vou entender.
- Não é isso...
- Então o que é?
- Talvez eu queira que não coma apenas isso, entendeu agora? - Digo ao apontar para a sacola.
- Entendi, e eu estou com bastante fome.

Depois da faísca, o incêndio foi iniciado. Já no elevador somos dominados pelo tesão e nos beijamos com um desejo avassalador.
Não lembro como passamos pelo corredor e entramos no meu apartamento. Por sorte, Carol e Babi não estão em casa. Largamos a sacola com a comida na mesa de centro e o levo até o meu quarto.

Como desesperados, nos despimos e devoramos um ao outro com beijos quentes. Cada carícia que ele me faz, me deixa arrepiada e querendo mais e mais que ele me penetre logo.
Aperto os seios dele e desço até a sua genitália que encaixa na minha boca e chupando bem gostoso, enfio até o fundo da minha garganta, quase me engasguei, mas não me importo. Só quero saborear tudo nele e é isso que estou fazendo.

Giovanni tem orgasmos, sinto seu pênis latejar na minha boca. Louco, ele me levanta e me põe de quatro, abre bem as minhas nádegas e me chupa por inteira. Sua língua em movimentos circulares, explora bem cada cantinho e ao introduzi-la na minha intimidade vou ao delírio.
- Me fode Giovanni! - Peço e ele atende o meu pedido.

A penetração me leva ao auge, cada vai e vem quero mais do seu pênis dentro de mim. Giovanni enfia bem fundo, até eu sentir uma dorzinha que não diminui a minha vontade de ser destruída por ele.
Metendo com força, se debruça sobre mim, me fazendo deitar na cama.
Enrola meus cabelos em sua mão, os puxa bem firme à cada empurrada que dá.
- É assim que você quer? - Ele sussurrando em meu ouvido.
- S-sim...

Ele me beija, brinca com minha língua, a chupa com tanta vontade enquanto aperta forte meus seios, que gozo deixando seu pênis ainda mais molhado com a minha lubrificação.

Sua respiração forte em meu pescoço me enlouquece.
- Acabe comigo, sou toda sua!
- É mesmo? Toda minha? Então tá... Posso comer seu cuzinho também?
- Pode...

"Nunca fiz anal antes, mas estou com tanto tesão nele que... Puta que pariu! Ardeu um pouco, mas estou tão lubrificada que entrou tudo bem rápido."

Não tenho a mínima ideia das consequências, mas estou arriscando tudo para receber todo esse prazer que ele sabe muito bem me dar. Depois de me penetrar por um tempo atrás, Giovanni tem outro orgasmo e goza dentro de mim. Consigo sentir o seu sêmen quentinho escorrendo do meu ânus até minha vagina. Enquanto ejacula, ele continua me penetrando, isso me faz ter um orgasmo e tanto.

Ao tirar seu pênis, Giovanni diz em meu ouvido antes de me beijar.
- Fique aqui, bem quietinha.

Ele vai ao meu banheiro e ouço o som do chuveiro. Em poucos segundos ele retorna, e ao se aproximar de mim, me masturba.
- Quero mais morena... - Diz e depois me vira para ficar de barriga pra cima.

Giovanni me segura pelas pernas e me puxa para perto dele, que volta a me penetrar ao abrir minhas pernas, desta vez pela frente.
- Quero gozar agora na sua bucetinha, posso?
- Pode fazer tudo que quiser comigo...
- Frase perigosa pra dizer, porque quero te comer até você ou eu não aguentar mais.
- Então coma.
- Caralho Alê, você é má!

Transamos por quase uma hora e foi tão intenso que não sinto forças para me levantar pra tomar banho. Deitada na minha cama, o vejo tomar banho e se vestir.
- Vai ficar assim? - Me pergunta sorrindo - Eu tenho que ir, se não fosse pelo irmão que deve estar puto comigo, ficaria aqui com você, te daria um banho bem diferenciado.
- Não duvido... - Digo ao me virar na cama.

Giovanni que sentou ao meu lado, se curva para chupar e beijar os meus seios.
- Tão gostosa... E viciante!
- Deve dizer isso pra todas.
- Não, porque não existem outras... Só você!

Nós dois nos beijamos e enquanto isso, ele me toca novamente. Estou com minhas partes íntimas tão sensíveis que quase gozo só em seus dedos se deslizarem nelas.
- Ainda está molhadinha, vou me despedir dela. - Diz ao se levantar para ficar de frente à mim.

Ele se curva, abre minhas pernas e me faz mais um oral. Não demorei muito, gozei e gemi alto.
- Huumm... Encheu a minha boca, é uma maravilhosa lembrança que jamais esquecerei. - Diz ao lamber seus lábios satisfeito e como um beijo de despedida, me chupa mais um pouco.
- Tenho que ir... Olha minha situação! - Diz ao mostrar pelo volume de sua calça que seu pênis está duro.
- Não matou sua vontade?
- Alê, minha vontade em você não passaria nem se eu te comesse todos os dias!

Ele vai ao banheiro para se limpar e quando retorna, faço a pergunta que surgiu na minha cabeça ao pensar na forma que usou as palavras.
- Giovanni, isso tudo foi uma despedida? - Ao ver a sua expressão facial, pergunto mais uma vez - Foi sim, não é?

Giovanni se senta e depois de suspirar me responde.
- Meu irmão não veio apenas me visitar, ele veio me buscar.
- Ele vai te levar pra onde?
- Infelizmente pela sua segurança não posso dizer, mesmo que eu quisesse. Pois nem pra mim ele disse para onde vamos... Mas não será pra sempre, talvez eu volte logo ou talvez eu demore a voltar.
- Sentirei a sua falta, estava esperando que ao começar a trabalhar por lá poderíamos nos conhecer melhor.
- Quando for possível arrumarei um jeito de me comunicar com você, só peço para não mudar seu número de celular.

Nós dois rimos e nos abraçamos bem forte.

- Promete que vai se cuidar?
- Sim, e você também me promete que vai se cuidar?
- Ainda nos encontraremos de novo Alê e antes de ir, nos veremos.
- Está bem.
- Vou ficar devendo almoçarmos juntos...
- Quando você voltar faremos isso.
- Combinado. - Pausa - Você é apaixonante morena, quero que seja muito amada e feliz. Seja sozinha ou com qualquer um que escolher... Não estou lhe dispensando, é que eu nunca lhe pediria para esperar por mim.
- Não precisa dizer nada, eu entendo.
- Olha, o que tiver que ser, será.
- Concordo.
- Agora tenho que ir mesmo, não precisa me acompanhar, quero guardar na memória esta cena, você assim... Tão linda.

Giovanni e eu nos beijamos intensamente. Depois ele se levanta e vai até a porta do quarto. Ao olhar em minha direção, se despede com um sorriso maroto.

"Adeus Giovanni, até um dia se o destino nos permitir."

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