ᴡʜᴀᴛ ɪꜱ ʟᴏᴠᴇ | Tom Kaulitz

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── garoto intrometido ── murmurei após a saida de Tom da sorveteria, porém olhei logo á frente e vinha Bill sorridente se sentar á minha frente, forcei um sorriso rapidamente o vendo sentar á minha frente 

── Zali, me desculpe mais terei de sair mais cedo....tenho umas coisas do show para organizar ── Disse Bill mudando completamente sua expressão 

── sim, sem problemas Bill ── o respondi com um sorriso meigo

── tem certeza mesmo? qualquer coisa posso cancelar-

── não, tudo bem ── o interrompi ── a gente pode marcar outra hora se quiser 

── pode ser ── Bill se levantou e fomos pagar os sorvetes, eu queria ir mesmo era para a discoteca, não que a companhia de Bill não me agradasse, ele é muito fofo para uma pessoa como eu. E se eu fizer algo errado que o prejudique? ── quer que eu te leve até em casa?

── eu diria que sim pois estou morta mas tenho que me encontrar com uma amiga minha que mora aqui perto ── menti

── ta bom, se você diz ── Bill me abraçou e logo em seguida saiu caminhando á procura de seu carro, esperei ele sumir em meio as pessoas e então sai correndo loucamente 

eu via alguns carros passarem em minha frente quando estava correndo, hoje estar extremamente lotado, mas eu me forcei a ir dançar hoje. Assim que comecei a escutar o barulho dos sons das musicas já soube que estava perto de chegar, corri mais algumas ruas e finalmente cheguei. Eu deveria ter aceitado a carona de Bill. Quando adentrei a discoteca havia muitas luzes, mais do que a vez passada suponho, as musicas estavam BEM mais altas e havia bem mais gente, tentei controlar a minha base antissocial e fui ao meio das pessoas 

minha musica favorita ainda não estava passando, porém fui me soltando aos poucos até pegar o ritmo das coisas, olhei em volta para ver se havia algum garoto pela qual eu me recordasse, porém nada. De repente duas mãos grudaram nos meu ombros, apalpei vendo ser de um garoto, primeiro comecei a dançar e coloquei suas mãos em minha cintura, mas ele subia novamente para os ombros e não dançava no mesmo ritmo que eu

aos poucos fui me afastando até sentir outra mão, desta vez em meu tronco, também era um garoto, mas assim que comecei a dançar com ele senti que ele estava improvisando os passos, mas que porra?! Me afastei logo em seguida perdendo algumas de minhas esperanças, mas segui firme e continuei a dançar mesmo já estando cansada. Mas este cansaço foi embora assim que começou a tocar What Is Love, minhas energias foram as alturas e me fizeram delirar em minha  própria dança 

Desta vez duas mãos grudaram em minha cintura me fazendo remexer os quadris em um ritmo único, o garoto pela qual estava dançando foi descendo suas mãos fazendo carinho pelas minhas pernas, ele segurou em minhas mãos me girando e aumentando o ritmo, as pessoas que estavam ao redor foram se afastando ao ver nossa dança e já não havia mais ninguém ali perto, estava uma dança tão boa e deliciosa que eu nem me importei de ver quem era, o garoto colou nossos corpos e eu pude até mesmo sentir seu peitoral em minhas costas. Ele deixou alguns beijos em meu pescoço e o pessoal começou a dançar mais perto um do outro pelas pessoas que chegavam 

todas as vezes que eu mexia com a cintura o menino apenas me acompanha com suas mãos coladas no local, passei a mão por seu rosto sentindo novamente o nariz delicado e seu cabelo que eram dreads, ele usava uma touca e aquele piercing ainda estava ali, senti suas mãos subirem lentamente pela minha barriga acariciando meu queixo 

── porra, garota ── ouvi ele sussurrar em meu ouvido, espera...Tom?!

me virei rapidamente e com a pouca luz que havia eu vi mesmo o garoto, não pude me acreditar que era Tom, e quando ele me viu ficou com a mesma reação. arregalou os olhos e ohou em volta 

── TOM?! ── o encarei perplexa 

── ZALIA?! ── ele repetiu no mesmo tom

meu coração gelou, não  pude acredita que era ele esse tempo todo, eu fiquei parada tentando digerir tudo oque havia acabado de acontecer, Tom pensou mais rápido que eu e saiu andando discoteca á fora. Ele me deixou ali plantada sem saber oque dizer ou oque fazer, apenas senti que se não fosse embora teria um surto coletivo. Assim que Tom saiu eu logo sai também indo para fora me sentei na calçada e ali fiquei sem reação alguma, por que eu estou tão chocada? Estava na cara que era ele este tempo todo

só eu mesma que me negava á acreditar por odiá-lo, mas na realidade estava apaixonada por ele, quer dizer....não por ele, mas pelo garoto misterioso que era ele.