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── Oque foi? ── perguntou minha mãe focada em seu trabalho

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── Oque foi? ── perguntou minha mãe focada em seu trabalho

── Posso te fazer uma pergunta? Na realidade queria conversar uma coisa ── Falei nervosa, a mesma bufou sem interesse algum e ainda sim nem sequer prestando atenção em minha fala

── Conversar agora Zalia? Estou meio ocupada ── me olhou ela com um olhar de cansada 

eu iria falar sim, ou ela iria me ouvir ou teria que calar a minha boca. Sempre dizem que os mais novos são os favoritos né? Acho que nasci na realidade errada ou na familia errada, terias muitas chances de minha mãe apenas dizer não, ela não vai me ouvir, nem ao menos se esforçar em escutar. Por que ainda insisto? 

── Eu recentemente conheci umas pessoas que me viram cantando, elas querem fechar contrato comigo para entrar em uma banda internacionalmente conhecida.....eles virão aqui para conversar com a Senhora amanhã ── falei séria e a mais velha olhou para mim sem saber oque dizer, largou suas coisas me encarando e logo começou a rir

── Voce usou drogas filha? ── ironizou minha mãe

── Não ── á respondi olhando em seus olhos ── amanhã essas pessoas virão até aqui e conversarão com voce ── Me levantei da cadeira que estava á sua frente vendo seu sorriso sumir ── Não estou brincando mãe 

Segui diretamente para meu quarto á deixando lá pensativa, eu sabia que ela não iria acreditar então fiz minha melhor cara de séria possivel para convence-la. Ela querendo deixar ou não eu conheço o lado chantagista dos Kaulitz e sei que eles vão conseguir que minha mãe diga sim. Fechei a porta de meu quarto me deitando na cama encarando o teto sobre mim, fiquei alguns segundos em silencio até me levantar e ir á minha penteadeira vendo a chave de um lado de meu guarda roupa sobre minhas joias 

A peguei em minhas mão e fui abrir as portas pela qual estavam fechadas á tanto tempo. Lá estava ela, minha magnifica guitarra que eu não tocava á tanto tempo, havia ganhado ela em um show de talentos em 2001 quando criei coragem para cantar em frente as pessoas. à peguei nas minhas mãos sentido o gelado das cordas, ela tinha uma cor preta com branco e ambas misturadas, bem do meu gosto

Me sentei em minha cama á colocando sobre meu colo afinando as cordas, procurei minha paleta que estava colada ao lado do instrumento. Comecei levemente á tocar uma música de familia que fui uma das primeiras que aprendi, mas entre cantar e tocar eu prefiro a segunda opção. Fiquei ali por uns vinte minutos até ouvir um barulho do lado de fora, de começo nem quis dar muita atenção, mas o barulho aumentou, minha atenção rapidamente foi para a porta que vinha de lá o barulho

Me levantei indo lentamente até a porta á abrindo e não tendo absolutamente nada no corredor, á fechei novamente dando um suspiro de alivio 

── Voce toca gatinha? ── Levei um susto ao ouvir a voz de Tom, e lá estava ele parado com minha guitarra n mão

── Voce não tem respeito não idiota? ── Falei sem paciencia pegando o instrumento de suas mão colocando novamente no guarda roupa

── Calma loira, só vim dar uma passada aqui ── Disse ele mexendo em minhas coisas

── òtimo, já pode ir embora ── O encarei séria vendo ele querer rir ── por aonde entrou, Tomas?

── Pela janela, por que acha que da primeira vez que vim eu olhei? ── Seu olhar sinico pairou sobre mim, ele sorriu de lado e sentou em minha cama 

── Pode usar a porta da proxima 

── Hum, não gostei, se usasse a porta teria que bater e voce saberia que estou aqui....assim se eu não bato na porta te pego de surpresa ── Tom lambeu seus lábios com seu olhos focados em mim ── não daria tempo de vestir uma calça, não acha?

── Mas eu estou de calça ── cruzei meus braços apoiando-me em meu guarda-roupa

── Ainda ── murmurou Tom ── eu poderia tira-la se quisesse 

── se quissese?

── Sim, mas ai eu tiraria a minha também e eu estou com cinto apertado pra caralho ── bufou o garoto se levantando de minha cama andando até mim ── então acho que terei de usar os dedos.... ── Tom me encarou maliciosa passando suas mãos suavemente pelos meus ombros 

Não demorou muito até que ele me beijasse fortemente deslizando suas mãos até minha nuca, o beijo começou leve e pacifico, sem mãos bobas ou malicia. derrepente Tom parou e me olhou com um sorriso ladino em seu rosto, o garoto me pegou em seu colo me prensando sobre a porta de meu quarto que fez um enorme barulho. Ele me beijou com tanta intensidade que eu jurava ter esquecido meu próprio nome e os sentidos 

Senti seus dedos deslizarem até minha calça jeans fazendo um esforço para abri-la, quando finalmente Tom conseguiu oque queria, ele passou sua mão em minha virilha fazendo cócegas

── Zalia? ── ouvi minha mãe do outro lado da porta ── esta tudo bem ai?

── Sim mãe, está tudo be....── ligeiramente senti os dois dedos de Tom deslizarem para dentro do meu corpo não me deixando terminar a frase 

── Oque? ── perguntou ela de novo

── Estou bem mãe ── a respondi com dificuldade sentindo Tom fazer movimentos para frente e para tras com seus dedos, logo minha mãe se afastou de meu quarto e Tom sorriu novamente 

── Não faça barulho gatinha, ainda não podem ouvir voce gritar o nome Kaulitz ── provocou ele ainda com seus movimentos

logo ele parou me fazendo suspirar de prazer, me colocou no chão e se afastou. Fiquei confusa o encarando com um olhar curioso e logo ele se pendurou na janela me olhando

── Isso é por ter me provocado ── disse Tom descendo pela janela

FILHO DA PUTA

ᴡʜᴀᴛ ɪꜱ ʟᴏᴠᴇ |   Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora