── Que demora do caralho ── Resmunguei olhando pela janela
Eu acabei vindo mais cedo para casa por conta que Tom havia me dito que viria me buscar, e eu por alguma razão estava ansiosa mais do que o normal. Estava em frente á janela de meu quarto fazia meia hora, já tinha andado de um lado para o outro sem parar, já havia cantado, já havia dançado e nada. Comecei a perder a paciência peguei o telefone para ligar ao Kaulitz, mas logo o carro chegou estacionando em frente á minha casa. Peguei minhas coisas e sai rapidamente correndo pelas escadas, fui em direção ao veiculo e assim que adentrei Tom não estava lá, apenas o motorista. Que inferno de um garoto, não é nem capaz de me acompanhar
── Tom não pode vim pois está compondo uma música junto á Bill, ele me pediu para avisa-la ── compondo?
── Ta bom ── respondi amigavelmente fechando a porta do carro, o motorista deu a partida e seguimos para aonde os gêmeos estavam. Confesso que demorou um pouco para chegarmos e eu comecei a me preocupar se poderia ser um possível sequestro, mas não foi quando avistei um enorme hotel extremamente chique e grande
Será que eu vim com roupa de rico?
Logo o carro estacionou e eu me dirigi até um balcão aonde ficava uma moça, quando me aproximei ela estendeu um sorriso alegre para mim
── oque posso ajudar? ── perguntou ela
── Vim ver os irmãos Kaulitz
── sim, aguarde um momento ── a mulher logo pegou um telefone colocando perto de seu ouvido e sinalizando com a cabeça ── pode subir....é no quarto 483
── Obrigada ── agradeci e fui até o elevador morrendo de vergonha, subi os andares e fui parar em um corredor
parando para pensar, se eu fosse famosa iria aprontar um monte se fosse viver a maior parte da minha vida em hotéis. Sempre foi meu sonho ganhar fama, ou ser reconhecida pelo oque eu gosto, e agora estou saindo com dois famosos internacionalmente conhecidos como se fosse duas pessoas em meio á tantas. parecia até normal dizendo assim. Eu caminhava pelos corredores até que finalmente achei o quarto certo, bati duas vezes na porta e esperei de braços cruzados
── Oi? ── um garoto me atendeu, ao me ver ele abriu um sorriso malicioso e olhou para trás
── Oi an...estou procurando o Tom ── o respondi
── Você que é a Zalia?
── Sou eu sim ── assim que respondi ele abriu um espaço para que eu adentrasse, esse local fede á homem mais do que o normal, cheira á perfume masculino
Olhei em volta vendo o garoto fechar a porta, tinha algumas malas, comidas e refrigerantes jogados sobre a mesa e blusas esticadas sobre o sofá
── Muito prazer, me chamo Gustav ── ele estendeu sua mão para que eu apertasse e assim fiz ── Tom falou muito de você, ele e Bill na realidade
── Eu imagino ── logo senti duas mãos colarem sobre minha cintura, por um momento achei que fosse Tom mas na realidade era Bill ── Oi Bill!
── Você por aqui? Tom não me avisou que viria ── o mesmo me deu um abraço e olhou confuso para Gustav que não sabia oque responder ── Oque veio fazer aqui?
── Preciso conversar com Tom
── sobre oque?
── eu também não sei, ele apenas mandou o motorista me buscar ── Bill me lançou um olhar confuso, mas logo nossa atenção foi tirada por um voz atrás de nós
── Ui, quem é essa gatinha? ── o garoto pronunciou me dando um aperto de mão
── cai fora cara ── ouvi a voz de Tom se aproximando ── para de ser caça rapariga ── ele deu um empurro de leve no garoto que o abraçou de leve de lado
── Muito prazer, sou Georg, e você quem é?
── Zalia ── o respondi e ele olhou malicioso para Bill que revirou os olhos
── a namorada não é minha, é do Tom ── Gustav e Georg se encararam com uma cara de confusos que eu nunca tinha visto na minha vida, Tom bufou e passou a mão pelo rosto
── Bill está afim de outra garota ── disse o gêmeo mais velho
── AAAAA ── Georg e Gustav disseram juntos parecendo entender, eu fingi que nada daquilo aconteceu e me fiz de tonta, mesmo que Bill me chamou de namorada do Tom
── estávamos produzindo uma música, na realidade apenas compondo mas estamos sem um pingo de ideia ── Bill falou cabisbaixo
── cala boca, drácula ── Tom resmungou para o irmão ── a letra estava ficando boa
── a musica falava sobre a morte de uma zebra sem listras idiota, oque tem de bom nisso? ── Bill o retrucou
── Talvez a Zalia pudesse ajudar, uma cabeça á mais pensando seria melhor ── Gustav mencionou
── An, eu não-
Tom me abraçou de lado sorrindo contente dizendo á Bill que seria uma ótima ideia, mas eu apenas queria saber oque Tom queria falar comigo e para que me chamou aqui. Todos concordaram e fora para a mesa da cozinha, Tom me puxou até um quarto rapidamente fechando a porta se aproximando
── dá para você dizer para que eu vim aqui? ── perguntei cruzando os braços esperando uma resposta
── Não irei mais falar com sua amiga, Bill irá
── oque?! Combinamos que seria você ── o retruquei
── Eu ou ele é a mesma merda, somos gêmeos. Vai por mim, será melhor ele falar ── Tom se aproximou de mim novamente ficando parado em minha frente
── e por que? ── olhei no fundo de seus olhos sentindo sua respiração ofegante mas ao mesmo tempo calma
── você verá, gatinha ── desta vez Tom sussurrou de tão perto que estava de mim, mordi meus lábios olhando para sua boca em meio á um sorriso malicioso, Tom também sorriu na mesma intenção subindo suas mãos que antes estavam em seu bolso da calça e agora em minha cintura
entrelacei minhas mãos em sua nuca arranhando fracamente, Tom gemeu baixinho quando passei os dedos sobre seu piercing enquanto massageava a minha cintura. Estava dando certo, minha provocação estava funcionando. Puxei seu pescoço para mais perto de meu rosto quase encostando nossos lábios, mas antes soltei um riso debochado e olhei em seus olhos
── Achou que iria me provocar e ficar por essa? Não mesmo, Tomas ── me afastei do mesmo abrindo a porta do quarto para sair
── Meu nome não é Tomas! ── ele gritou
── eu sei, Tomas ── o provoquei pela ultima vez antes de sair indo atrás dos garotos
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ᴡʜᴀᴛ ɪꜱ ʟᴏᴠᴇ | Tom Kaulitz
FanfictionZalia Klein, uma garota orgulhosa e confusa sobre seus pensamentos e atos, vivia tranquilamente na Alemanha seguindo sua vida sem a atenção dos pais ou algum adulto. Ela nunca acreditou em amor verdadeiro ou que alguém algum dia poderia ama-la e fiz...