Zalia Klein, uma garota orgulhosa e confusa sobre seus pensamentos e atos, vivia tranquilamente na Alemanha seguindo sua vida sem a atenção dos pais ou algum adulto. Ela nunca acreditou em amor verdadeiro ou que alguém algum dia poderia ama-la e fiz...
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── Você oque?! ── disse Bill, incrédulo.
── Eu estava estressado, beleza? E ela não está colaborando
── Colaborando em ficar longe de você? Ela está tentando fazer as pazes, Tom. Será que é tão difícil você apenas aceitar? ── Dizia ele se arrumando em frente ao espelho
── Para mim é sim! Ou achou que era simples ela apenas aparecer assim do nada e rolar todo aquele esquema de perdão? ── o respondi irritado
── Ela está arrependida! ── Disse Bill ao olhar para mim
── Arrependida de algo que ela mesma causou!
── Uma pessoa arrependida não só chora uma pessoa arrependida muda e te procura Tom. Se Zalia te procurou é porque ela quer seu perdão, mas ficar agindo igual á um babaca mostra que ela evoluiu e você continua na merda mesmo ela tendo passado por mais coisa que você ── respondeu ele em um pequeno tom de pena.
── ótimo, vai comparar dores?
── Se for necessário sim! Ela correria a mesma consequência se escolhesse você ou a família, e sabe por quê? Por que ambas as escolhas davam na mesma merda, no mesmo trauma, e eu fico feliz por ela ter escolhido a família caso ao contrario ela se culparia o dobro de agora e se bobear nem estaria mais aqui ── Falou ele sério.
Apenas fiquei quieto seguindo para a varanda fumar um cigarro. Bill tinha razão, mas eu estava me negando em dar uma segunda chance á Zalia. Eu demorei dias, meses e até mesmo anos para esquecê-la e seguir em frente para agora ela voltar e acontecer tudo de novo. Era fácil para eu voltar ao fundo do poço em alguns míseros dias com ela ao meu lado, mas sinceramente? Meu eu do passado me puxava para trás me dizendo que não era para se reaproximar de Zalia
Mas meu eu do presente ainda acredita que as coisas possam ser diferentes e que eu posso ter um recomeço.
Ouvi Georg me chamar para seguirmos á premiação. Peguei a chave de meu carro indo para a garagem, eu gostava de sempre ir a outro carro, pois quase sempre depois das premiações eu nunca voltava diretamente para casa. Bill me acompanhou no Audi enquanto Georg e Gustav iam de caminhoneta. Nenhum de nós falou uma palavra com o outro durante todo o caminho e isso abriu um clima extremamente desconfortável. Assim que chegamos a nosso destino já apareceram milhões de fotógrafos totalmente desesperados por uma foto nossa, Bill colocou seus óculos escuros enquanto eu usei minha mão para evitar o flash que se chocava contra meus olhos.
