VI

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Já faz dias que não vejo a vejo por Olimpo

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Já faz dias que não vejo a vejo por Olimpo.

Apesar de ter seguido ao seu pedido, de não a procurar mais, ainda me preocupo com ela, e a cima de tudo, me vejo cada vez mais preso a esse sentimento não correspondido.

— Perseu?! — Um dos guardas do templo vem até mim.

— Algum problema?

— A Deusa Atena lhe espera no templo.

Que estranho... Será que é por algo relacionado a bela moça...?

Seguindo para o templo, encontro com Atena aparentemente impaciente com algo.

— No que posso ajudar, deusa Atena.

— Preciso que vá atrás de uma górgona, e mate-a.

— Uma górgona? Do que se trata?

— É um mostro, de cabelos de cobra, que transformam homens em pedra. Quero a cabeça dela.

— E os seus guardas não poderiam fazer esse serviço?

— Aparentemente... Porém, nenhum voltou de sua missão.

— Essa górgona é mesmo perigosa afinal.

— Por isso mandei lhe chamar. Você é um semi Deus, o melhor em batalhas.

— Tudo bem, eu irei, portanto que seja bem recompensado.

— Não se preocupe quanto a isso.

Saio do templo para me preparar para a viajem, os guardas me passaram a localização de onde o monstro pode está, e será uma longa viagem.

Ao menos me distraio um pouco, faz semanas que não vou a uma batalha.

•••

Faz três dias que estou a procura da górgona, e tudo que encontro são guardas em formatos de pedras pelo caminho, isso já ajuda a levar-me até ela.

Em meio a estrada em que ando, encontro um pequeno desvio para a floresta, e é por lá que sigo, sinto que estou próximo.

Serei rápido, arrancarei sua cabeça, e a levarei para a deusa Atena.

Em meio a pensamentos vejo algo de mover em meio as árvores.

É ela.

Corro atrás do barulho, rapidamente consigo visualizar suas costas, sua pele é de cor esverdeada, e seus cabelos são de várias cobras que abriram a boca assim que me viram.

A perco de vista, mas continuo correndo em direção aos barulhos de passos.

— Você não vai escapar górgona! Sua cabeça é minha! — Grito ao perceber que os barulhos cessaram.

A vejo ao longe, agachada, de costas para mim.

Me aproximo cautelosamente, enquanto tiro minha espada das costas, quando de repente piso em um buraco que estava coberto por folhas e galhos.

O buraco era grande, o que fez com que eu caísse dentro, batendo minha cabeça e caindo em o que parecia ser espinhos.

— Perseu! — Ouço uma voz familiar gritar por mim preocupada.

É a bela moça...

— Corra! A górgona está na floresta! — Alerto-a antes de perder a consciência.

— Perseu...

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