Ever After High

segredos

Eu estava caminhando na floresta. Fugindo de todos e principalmente da Apple. Não quero ser precionada, principalmente pra escolher ser a rainha má. Eu não quero! Simplesmente isso.

Quando vi Cerise Hood, filha da Chapeuzinho Vermelho, correndo feito um tigre no meio da floresta. Ela corria tanto que devo admitir: ela é boa!

Cerise, havia se despedido de seu oponente, um lobo pequeno, filhote eu acho, me aproximei:

-eu vi tudo. Cerise, você quer me contar algo? -perguntei cautelosa.

-será um alivio falar isso com mais alguém. -ela puxou o cordão que estava dentro da roupa e abriu o medalhão. Vi três pessoas; sua mãe, seu pai, e ela entre eles. Ela apertou algum botão ao lado do medalhão e ele mostrou quem seu pai era de verdade; olhos amarelos e pelagem espeça.

-sua mãe, a Chapeuzinho, se casou com o Lobo Mau? -questionei, com uma quase certeza.

-sim. -ela disse, lastimosa. -mas você tem que prometer que não contará isso á ninguém! -ela disse, um tanto desesperada.

-não se preocupe. -falei. -sei guardar segredos!

Abracei-a e me despedi. Não tinha uma relação de amizade tão forte com os outros colegas, mas nós, Rebels, procuramos nos ajudar e ficar unidos sempre. Claro há exceções, mas procuramos ficar unidos na maior parte do tempo.

Voltei para a escola, e me direcionei a minha próxima aula: Educação Física. Claro que eu não iria correr, mas estaria lá para ver Cerise correr. Ela e outros.

Notei algo estranho, Kitty sorria diabolicamente enquanto o professor Homem-Biscoito, dizia o motivo de corrermos.

Deu-se a largada e procurei prestar mais atenção. Kitty estava se... divertindo, ou premunindo o que iria acontecer. Ela era Kitty Cheshire, filha da Gata Risonha e do Gato de Cheshire, os travessos, é óbvio que ela estava aprontando alguma travessura.

Enquanto Cerise Hood corria, regularmente, e eu sei que ela estava fazendo um esforço para isso, um cervo atravessou a pista, e fez seus instintos de lobo se aflorarem. Ela ultrapassou os outros corredores, sem dificuldade. E parou no fim.

Todos ficaram curiosos, e Kitty estava se sentindo vitoriosa, mas sei o que ela fez, e sei que ela sabe também sobre a arvore genealógica de Cerise.

-mandou bem, Cerise! -falei. -vejo que meu feitiço funcionou bem.

-ahn? -retrucou Kitty. -Que feitiço?

-deixa que eu te mostro. -falei sorrindo.

E em um simples balançar da minha mão seus sapatos começaram a movimentar-se e ela foi obrigada a correr.

-valeu. -disse Cerise.

-não foi nada.

-quando será que vai passar?

-o feitiço? Talvez daqui a pouco. Logo... eu acho.

E rimos, pois, admita: ela mereceu!