O sul de Velaris

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Ainda não acredito que me contrataram, mas até então, tenho medo de por eles em perigo por conta da minha procura. E eu ainda estou onfuso desde a última tarefa que realizei, quem era aquele homem que me cortou? E por que eles não tem medo de mim? Com o tanto de pessoas que já tive que matar...

-Hazuki, você está bem? Você parece aéreo desde que chegamos na estação. - Agatha pergunta.

-eu estou bem, só estava pensando em umas coisas. - eu coloco a mão na minha cicatriz.

Adrian estava do meu lado, ainda lendo aquele cartaz.

-olhem isso, tem boatos de que ele porta uma arma longa. - ele diz.

-já se planejam logo, você que fica em curta distância Hazuki, toma cuidado para não ganhar mais uma cicatriz, pra essa sua coleção. - Victor ajeita suas mangas.

-Hahahah, pode deixar.

O trem chega na estação, e dele, fomos para os depósitos gelados em Velaris. Velaris é uma cidade meio trevosa, neva quase o ano inteiro e nunca chove. E também aqui é lar de muitos caçadores de recompensa, sempre evito aparecer aqui.

Estava perto do anoitecer, e havia começado a nevar quando chegamos nos depósitos.

-ótimo, vamos começar a patrulhar por aqui, tem muitas vielas e ruas. E a última aparição dele foi nesses depósitos, tomem cuidado. - Victor nos mostra o local.

-eu vou pelos telhados, se ele aparecer eu faço um sinal. - ele prepara seu rifle.

Obs: Adrian tem um rifle de tesla.

-Agatha, você vai com o Hazuki por baixo, sigam o Lucas e não percam ele de vista

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-Agatha, você vai com o Hazuki por baixo, sigam o Lucas e não percam ele de vista. Eu vou nas ruas, vocês cuidam das vielas. - Victor gesticula.

-entendi, vamos começar Hazuki. - ela me chama.

-certo. - e eu carrego o rifle de meu machado.

Quando entramos nas vielas, não descansamos um minuto sequer. Estava muito frio, mas eu já estava acostumado com as noites geladas de Oriana.

Nas vielas:

-aliás Hazuki, e essa sua doença? - Agatha pergunta.

-isto? Eu também não sei, os operários que me acolheram em Oriana dizem que isso veio da minha mãe... - eu explico.

-entendi, então é hereditário.. - ela diz.

-com certeza, isso é muito desagradável, a pele fica muito fina e qualquer esforço que eu faço, ela começa a sangrar.

-vamos tentar resolver isso com o Ashiro, ele deve ajudar com os remédios. - ela pega suas lâminas.

Repentinamente, eu escuto um som de eletricidade.

-AQUI, HAZUKI! - Adrian grita de cima do depósito.

-mas já?! - eu começo a correr.

-eu vou com o Lucas, vou tentar encurralar ele. - grita Agatha subindo para o telhado.

-entendi, me cubram!

Eu fui correndo atrás do Adrian, ele estava disparando sua arma de tesla inúmeras vezes.
Quando eu virei a viela, eu me deparei com um homem, um homem encapuzado, ele estava com um bastão bem grande em suas costas.

-PARADO! - Adrian aponta seu rifle.

-não se mexa. - eu aponto meu machado.

-que coincidência! Hoje é o meu dia de sorte.. -o homem misterioso diz.

Ele pega seu bastão, e repentinamente, a parte de baixo dela possuí duas pontas enormes, era uma lança. E ele avançou com muita velocidade.

-AIZO!? - Agatha desce do telhado.

Eu estava pronto para disparar, mas algo inusitado apareceu na minha frente. Era o Victor, ele bloqueou a lança com sua katana.

-assim você morre fácil, Aizo. - Victor aparece na minha frente.

-e você também! - o homem gira sua lança e corta o braço de Victor.

O Lucas desce do telhado e desfere vários socos no homem, mas ele consegue brandir sua lança com muita facilidade. Ela tinha duas pontas enormes, que se pareciam com um garfo.

 Ela tinha duas pontas enormes, que se pareciam com um garfo

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-já chega! - Adrian o eletrocuta.

O possível alvo ainda estava armado, porém um pouco atordoado.

-ela ai também! - ele retira várias lâminas de sua bolsa e tenta arremessar na Agatha.

-HOJE NÃO! - eu o empurro e ele cai no chão. -Você dá trabalho.. - eu seguro o homem pelo pescoço.

Agatha corre em direção a ele, e o prende com correntes. Quando ela se vira para mim, ela olha diretamente para o meu braço.

-HAZUKI, O SEU BRAÇO! - Agatha se assusta ao ver meu braço começando a sangrar por inteiro.

Eu havia me descuidado. Algumas lâminas haviam acertado meu braço, e local onde foi atingido, estava atrofiado.

-merda.. - eu solto o homem e ele cai no chão.

Aquilo se parecia com veneno, meu braço debilitado estava sangrando muito. Quando eu me levanto e olho para o homem caído no chão, outra pessoa apareceu repentinamente.

Próximo capítulo: Veneno

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