Era Uma Vez Nossa Vez

Enzo

Estava aqui olhando para o corpo sem vida, sem cor, sem movimentos, um corpo praticamente morto.
Eu estava com muita preocupação com Astra pois ela precisava de sangue logo e estava indo em direção ao corredor mais afastado para ligar para os seus pais.
- Alô?
- Oi Sra.Lee, é o enzo, desculpa te ligar a essa hora mais estou te ligando com urgência.
- Está tudo bem com minha filha?
- está por enquanto, desculpa não quero deixar vocês preocupados. Eu gostaria de saber qual é o tipo sanguíneo seu e do seu marido?
- Meu sangue é B+ e do Jhon é O- , mais por quê?
- É que a Astra está necessitando de sangue, e o tipo sanguíneo dela não se encontra em qualquer pessoa somente os pais. Não sei porque vocês não tem. - isso me preocupou pois não sei onde vou arrumar sangue para ela até acharmos um doador ela pode morrer.
- Os irmãos dela talvez venha ter não? Existe outro jeito de conseguir um doador caso eles não tiverem? Por quê ela é nossa filha e agora eu nem posso ajudar ela.
- Pergunte aos seus outros filhos então? Precisamos como eu disse o mais rápido possível.
- Tudo bem, depois te dou a resposta, obrigada por nos avisar Enzo!
- Não é nada.
Desliguei o celular. Bem mais Preocupado agora.

Estava voltando pro CTI iria falar com Astra agora o quanto ela é especial pra mim, o quanto eu gosto de tudo que ela faz, que seu sorriso iluma o meu dia, que seus olhos são os mais profundos e bonitos que já vi, que o perfume dela é o mais doce e belo de todas as flores , ela podia morrer agora mesmo, não posso deixar ela partir sem saber meus sentimentos por ela. Meu telefone começou a tocar novamente e quando o tirei do bolso fiquei paralisado com o nome que aparecia na tela, era impossível, não acredito no nome que estou vendo na tela desse telefone. Meu coração estava batendo muito forte, conseguia escutar cada batimento dentro do meu peito e tinha certeza que estava pálido.