Workin' hard to get my fill
Everybody wants a thrillPayin' anything to roll the diceJust one more time- Don't Stop Believin', Journey
Evan – domingo, 5 de agosto de 1984
A família Goyle, assim como a família Crabbe, eram puros-sangues, mas não a ponto de serem membros do Sagrado Vinte e Oito. Houve uma ou duas impurezas em algum lugar de sua ancestralidade. Além disso, como a família Crabbe, os Goyles foram colocados sob as varinhas dos Malfoys, que eram membros dos Sagrados Vinte e Oito.
Os Rosiers também tinham famílias de sangue puro menores que ajudavam, mas Evan não estava aprendendo com nenhum deles. Evan tentou não pensar nisso enquanto Robert Goyle explicava seu trabalho.
Goyle tinha acabado de completar trinta anos. Ele foi colega de escola próximo de Lucius Malfoy a ponto de Abraxus o considerar um filho honorário e entregar a ele essa carreira luxuosa. Ele era alto, com a testa de um Neandertal e o queixo de uma doninha. Ele falava e se movia com confiança e facilidade, como se tivesse certeza de tudo o que fazia e de todas as consequências que viriam.
Mais importante, Goyle parecia entender a honra que era ter o primogênito Rosier o seguindo, mesmo que Evan tivesse sido arrastado pela lama pelo Wizengamot e se tornado um recluso desde então. Muito melhor que a sangue-ruim Lily Evans, mesmo com todas as suas conquistas.
Goyle pensou que a melhor maneira de aprender era fazendo, como Abraxus Malfoy havia feito com ele, então ele levou Evan com ele para suas visitas aos domingos.
A parte mais importante do trabalho era a discrição. Evan não podia falar com ninguém sobre quem ele viu ou o que eles discutiram e, se o fizesse, sua carreira estaria acabada e ele seria uma vergonha ainda maior para o sangue dos verdadeiros magos do que já era.
Eles chegaram a uma extensa mansão agarrada precariamente a uma colina e pararam no degrau da frente na garoa da manhã antes que um elfo doméstico os deixasse entrar.
Uma vez lá dentro, a dona da casa os cumprimentou, vestida com roupas da moda e muitos glamours. Ela torceu as mãos enquanto falava com Goyle, olhando para Evan com curiosidade.
Goyle acalmou-a com palavras fáceis e sorrisos simpáticos, uma parte do trabalho tão importante quanto o rolodex no bolso de suas vestes, e ela os conduziu por um lance de escadas até um porão úmido.
Havia um centauro na sala mais distante, só que havia algo errado com ele. Foi só quando Evan e Goyle se aproximaram que Evan percebeu que não era um centauro, mas um homem preso no meio do caminho entre ser transfigurado em um cavalo.
"Há quanto tempo ele está assim?" Goyle perguntou quando ficou claro que o bruxo só podia bufar e relinchar.
"Desde a noite passada," a bruxa respondeu.
Goyle olhou para o homem novamente e assentiu. "Vamos falar sobre suas opções."
E eles fizeram. Sentaram-se à mesa, com o mago aflito espiando por cima do ombro da esposa e dando sua aprovação ou desaprovação. Goyle puxou o famoso rolodex, um anel cheio de cartões que continham uma foto do especialista acenando ou balançando a cabeça ao lado de uma lista de qualificações. Goyle usou isso para criar uma lista de bruxas e bruxos que lidaram com situações semelhantes e não fariam perguntas. Havia uma variedade de faixas de preço que coincidiam com a rapidez com que o especialista seria capaz de atendê-los.
Era tudo bastante monótono e parecia exigir muita memorização.
Quando a bruxa e o bruxo escolheram de quem gostavam, Goyle concordou em contatá-los em nome deles e negociar um preço.
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Beneath the Mask • {Barty Crouch/Evan Rosier}
Fanfiction[Concluída] Já se passou quase um ano desde que Evan foi libertado de Azkaban e ele precisa seguir em frente com sua vida, mas é difícil quando ele é seguido por Aurores e pressionado por sua família a começar a trabalhar com Robert Goyle, enquanto...