Beneath the Mask • {Barty Crouch/Evan Rosier}

The Wrong Wand

Some hang on to what used to be

Live their lives looking behindAll we have is here and nowAll our lives, out there to find- Up Where We Belong, Jennifer Warnes and Joe Cocker

Barty – sábado, 15 de setembro de 1984

Evan comprou uma vassoura para Barty. Deve ter sido a coisa mais doce que alguém já fez por ele, e isso o fez querer se fundir com Evan, simplesmente se fundir com ele e existir sob sua pele. Ele compartilhou esse desejo com Evan, que fez a cara adorável que Barty esperava que ele fizesse.

Naquela noite, Barty os aparatou em um trecho de costa deserta. A brisa do outono era forte e exigia amuletos de aquecimento em seus casacos aconchegantes sob as vestes. Barty agarrou a vassoura, exigindo que Evan a acompanhasse. Evan não teria deixado que ele o colocasse de lado se ele não fosse ceder.

Fazia tanto tempo que Barty não conseguia voar, desde que ele tinha sua própria vassoura. Ele trouxe sua vassoura de quadribol com ele quando deixou Hogwarts para ficar na casa dos Rosiers. E ele o levara consigo quando deixara a casa dos Rosier para ficar na casa dos Lestrange. Mas tinha sido encostado no canto de seu quarto ali e nunca mais tocado.

Quando o Lorde das Trevas caiu, Barty correu sem sua vassoura.

Já se foi há muito tempo, para nunca mais ser visto.

E ele realmente não tinha sentido falta disso. Houve muitas outras coisas para perder e lamentar. A vassoura perdida era a menor de suas preocupações. Mas isso . . . Merlin, isso, voar, ele havia esquecido.

Era muito melhor do que ele poderia se lembrar. Ele voou rápido o suficiente para o vento arrancar lágrimas de seus olhos, entorpecer suas bochechas e fazer seus dedos doerem ao redor do cabo. Ele se inclinou para ela. As ondas quebravam embaixo dele enquanto ele mergulhava perto o suficiente para se molhar e os dedos dos pés abrirem a espuma do mar, os braços de Evan em volta de sua barriga, agarrados a ele, o rosto pressionado em suas costas, sussurrando maldições que foram perdidas no vento.

Barty poderia ter voado a noite toda, deixado naquele momento, dado a volta ao mundo com Evan em sua vassoura. Coloque-os onde Evan escolheu e nunca olhou para trás. Tudo o que ele precisava era Evan e esta nova vassoura. Ninguém poderia detê-lo.

Eventualmente, Barty pousou porque Evan odiava voar e, por mais que Barty quisesse, ele não poderia mantê-lo lá para sempre.

Quando eles pousaram na praia novamente, Evan tropeçou, as pernas bambas, e Barty ficou feliz em segurá-lo, embora suas pernas também estivessem um pouco bambas. Faz muito tempo. Ele beijou Evan profundamente e então conjurou um cobertor para eles se deitarem e olharem para as estrelas, só que estava nublado.

Eles não podiam ver uma única estrela. Evan estremeceu ao seu lado, e Barty renovou os feitiços de aquecimento neles.

"Eu nunca vou fazer isso de novo", resmungou Evan. O que era muito ruim. Suas bochechas estavam rosadas e seu cabelo excessivamente comprido desgrenhado pelo vento. Ele parecia magnífico. Sua mão encontrou a de Barty e entrelaçou seus dedos.

"Obrigado", disse Barty, inclinando-se para beijar sua bochecha antes de se sentar ao lado dele no cobertor. As nuvens eram planas, indefinidas e muito escuras até mesmo para apontar, mas Barty não se importava. Ele estava feliz por estar ao ar livre com Evan, ouvindo as ondas.

"Você realmente acha que isso vai funcionar?" Evan perguntou como fazia há uma semana. Ele se preocupava demais.

"Sim", respondeu Barty. Ele realmente fez. "Mas então eu ficaria feliz morando em uma barraca na praia com você, então o que eu sei. Cobriremos sua mensalidade primeiro e encontraremos maneiras de fazer o resto funcionar. Provavelmente encontre um restaurante próximo ou algo que poderia usar minha ajuda e estaria disposto a nos dar um pouco de comida para não morrermos de fome. Meus feitiços de aquecimento não são tão ruins, então ficaremos bem lá.