Love and a Curse

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We've only just begun to live

White lace and promisesA kiss for luck and we're on our way(We've only begun)Before the risin' sun, we flySo many roads to chooseWe'll start out walkin' and learn to run(And yes, we've just begun)- We've Only Just Begun, The Carpenters

Evan – quinta-feira, 20 de setembro de 1984

O feitiço de Barty atingiu o chão perto dos pés de Evan e virou o solo, fazendo Evan perder o equilíbrio e cair de joelhos e depois com as mãos. Comprometendo-se com o papel que Barty havia atribuído a ele, ele se encolheu e então os feitiços começaram a voar. Tantos feitiços.

Mantendo-se agachado, Evan se arrastou para a cobertura das árvores, o coração martelando na garganta, certo de que estava prestes a ser atingido por algo desagradável, mas não o fez. Ele se enrolou na base da árvore mais próxima, com os braços sobre a cabeça.

A ideia de correr passou por sua cabeça. Ele podia ouvir Barty gritando, afastando os Aurores. Ele reconheceu as vozes de Frank Longbottom e Alastor Moody. O som dos feitiços estava ficando mais distante. Barty os estava conduzindo. Ele esperava que Evan viesse atrás deles, para xingá-los pelas costas.

Mas havia dois deles. Aurores trabalhavam em duplas por um motivo. Evan não teria problemas com o primeiro, mas o segundo viraria e o pegaria com certeza. Ele geralmente era o encorajamento ao lado enquanto outra pessoa duelava.

Mas isso foi quando ele estava usando a varinha errada.

Ele tinha uma varinha compatível agora.

Ele era poderoso.

Se Evan corresse, ele poderia fugir. E Barty acabaria em Azkaban, e então seria Evan quem precisaria encontrar uma maneira de libertá-lo. Ele não era tão inteligente quanto o Sr. Crouch. Ele não seria capaz de encontrar uma maneira de libertar Barty.

Não. Ele tinha que fazer isso agora.

Eles poderiam fazer isso.

Evan e Barty contra Alastor Moody e Frank Longbottom. Essas eram chances melhores do que Evan orquestrar com sucesso uma fuga da prisão.

Ele era poderoso.

Ele poderia fazer isso.

"Dê-me a varinha."

A voz fez Evan estremecer, finalmente olhando para cima onde uma bruxa com um casaco de auror estava parada sobre ele, estendendo a mão. Evan piscou para ela. Seu cabelo grisalho encaracolado estava trançado em um anel na cabeça, mostrando o lado cicatrizado de seu rosto, onde sua orelha parecia derretida em seu pescoço. Evan podia imaginar que tipo de maldição tinha feito aquilo e desejou não poder.

Seu rosto era duro, nada simpático, e enquanto uma mão estava estendida e aberta, a outra apontava a varinha para ele.

Ele odiava Aurores.

"Onde ele foi?" Evan perguntou, deixando sua voz tremer e soando patética, deixando seus olhos arregalados e tristes. "Eu não vou largar minha varinha até que você tenha certeza de que Barty se foi."

Algo sobre desempenhar um papel, sobre ser outra pessoa, encheu Evan de uma confiança que ele normalmente não conseguia atingir. Ele tinha certeza quando era o tagarela desbocado de Avery e Mulciber. Ele tinha certeza quando era um Comensal da Morte ansioso, pronto para provar a si mesmo. Azkaban não o havia tirado dessa habilidade.

Ele ainda poderia pegar uma parte e afundar nela.

Ele era um refém patético, finalmente vendo uma chance de escapar de seu captor. Havia lágrimas em seus olhos e suas mãos tremiam, e ele olhou para a clareira como se esperasse que seu agressor voltasse atrás dele. Empurrou-se ainda mais contra a árvore, tornando-se menor.

Beneath the Mask • {Barty Crouch/Evan Rosier}Onde histórias criam vida. Descubra agora