Quando poderei dizer ao meu coração que é recíproco?
Quando não sentirei essa dor que consome meu íntimo?
Sinto que já vai tarde, mas tenho medo de ser cedo
O por do sol no azul cielo, celeste
Injeto cianeto turquesa
As veias brilham, vejo cometas
A dança cósmica, intergaláctica
Como quando dançamos na praça
Sozinhos banhados em mágoas
Pelo menos tivemos um ao outro para ajudar a se secar, se levantar
Não queria ver escorrer mais nenhuma lágrima
E nas palavras agridoces de um domingo a tarde
Me vejo desperdiçando a vida
Me diga o porquê não importa por qual caminho
Por qual velocidade
Ou por qual batida
Eu passo por ti nessas avenidas
E me desculpa
Já não faz sentido
Te vejo como abrigo
Então porque eu sinto a chuva?
Por que eu erro em cada linha que eu escrevo
Como se meus dedos estivessem bêbados
Tentaram esquecer todas as poesias que escrevi em você
Eu sou um caderno esquecido no fundo da caixa
Daqueles que você nem mais lembrava que tinha
Aqueles que escreveu por um tempo
E guardou por medo
Talvez para lembrar das risadas e amores
Acumuladores que inventam cada desculpa boba
Olá, presente
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poeira de estrelas - fragmentos de uma amorosa desilusão obsessiva
PoetryMe desculpa, a culpa é toda minha. Relatos de limerência ou algo do tipo. Poemas, notas e pensamentos, vários estão incompletos e imperfeitos, resolvi não alterar suas estruturas originais. Textos escritos entre fevereiro e setembro de 2021.