Durante meu dia tenho várias realizações
Aquele momento que cai a ficha
Quando aperta os botões
As vezes eu entendo que tu me ama
As vezes eu entendo que eu não consigo amar ninguém
As vezes eu me vejo com o dedo na garganta
As vezes me isolo para o meu bem
Mas normalmente só bate em minha mente
Todos te odeiam
E eu mesmo também
Sem mais poréns
Como uma alavanca
Amigos, inimigos
Ódio e desesperança
Desespero de quem corre e nunca alcança
Nada mais que um mala sem alça
Todos estão cansados de suas histórias
Você só os irrita com o falatório
Mas ninguém tem coragem de dizer
Que você deveria morrer
Mas mais mórbido
É não falarem pra você
E deixarem tu acreditar
Só para quebrar a cara
E ter que catar os pedaços
Sem ninguém ao lado
Para ajudar
O pior é a realizar de que você foi feita pra mim
Mas para um eu do passado
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Poeira de estrelas - fragmentos de uma amorosa desilusão obsessiva
PoesiaMe desculpa, a culpa é toda minha. Relatos de limerência ou algo do tipo. Poemas, notas e pensamentos, vários estão incompletos e imperfeitos, resolvi não alterar suas estruturas originais. Textos escritos entre fevereiro e setembro de 2021.