Tentei tapar esse buraco no coração mas eu não consigo
Tu disse para deixa-lo vazio e eu coloquei você
Não consigo tomar decisões para minha vida
E eu queria discutir todas elas com você
Porque de alguma forma você se tornou a pessoa mais especial para mim
As montanhas para que fujo
As colinas pós o mundo
O chalé onde posso me aquecer da nevasca
De alguma forma maldosa e sem graça
Meu coração te usou de peça
Sou apenas uma mala sem alça
Que não é de sua alçada ficar carregando para todo lugar
Essa mania de estrelas, mal de garoto perdido que sabe que a terra do nunca, nunca será o seu lugar, mas não consegue se achar para poder voltar
Já se ajoelhou no chão para catar todos os cacos
Sujou os farrapos e trapos para pedir desculpa
Se viu sozinho no fundo do poço
Feito um barco que só, se afunda
Sem carvão nas caldeiras ou homens a remar
Não foi necessário o iceberg acerta-lo
Por si só, se deixou afundar
Não de adeus aqueles que ama
Com a intenção certa de que não vai voltar
O pior da vida é viver
Honrosa a morte ao mar
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Poeira de estrelas - fragmentos de uma amorosa desilusão obsessiva
PoesíaMe desculpa, a culpa é toda minha. Relatos de limerência ou algo do tipo. Poemas, notas e pensamentos, vários estão incompletos e imperfeitos, resolvi não alterar suas estruturas originais. Textos escritos entre fevereiro e setembro de 2021.