Sweet Sin » Larry Stylinson

Part 3

Harry nem sempre fora um apaixonado pela doutrina de Deus, antes ele era apenas um comum adolescente com uma grande porção de rebeldia. O seu interesse pela religião começara a ganhar proporção quando soube que a sua mãe tinha uma doença terminal degenerativa.

Anne era uma mulher humilde e extremamente crente, não chegava a ser o protótipo de beata que não perde uma missa mas dedicava grande parte da sua vida a Deus — e claro que aos seus filhos também.

Antes do período tão difícil para a sua família, Harry era um rapaz que vivia a sua vida como o resto dos jovens da sua idade: saía com os seus amigos até altas horas da madrugada; desobedecia aos seus pais; tomava decisões precipitadas apenas porque sim; punha tudo à frente da sua família.

Ele já tinha feito muitas loucuras. Já foi para o hospital por ter bebido demais, já tinha experimentado drogas, já tinha feito dezenas de tatuagens que ainda agora cobriam o seu corpo e já se tinha relacionado intimamente com pessoas do mesmo sexo.

Se ele achava aquilo errado? Por mais que se esforçasse não conseguia, ele apenas via duas pessoas normais que gostam uma da outra e não duas aberrações como muitos alegavam. Afinal amar depende do coração e não do sexo da pessoa. Amar é pelo que o outro é não como o outro é.

Mas Harry também pensava que as pessoas não se deviam catalogar por nomes. Para ele não haviam pessoas que gostavam do  sexo oposto — heterossexuais — e não haviam pessoas que gostavam do mesmo sexo — homossexuais. Para ele apenas haviam pessoas que gostavam de pessoas.

Já se devem ter perguntado o porquê de ele pensar aquilo visto que a opinião da Bíblia não é a mesma. Pois bem, tudo depende das palavras.

Como? As palavras são algo forte. As mesmas palavras podem significar coisas totalmente o diverso uma da outra. Mas também temos de ter atenção às palavras pois por vezes, na nossa cabeça, adicionamos algo que não se encontra lá.

Jesus sempre dizia: Amai-vos uns aos outros assim como vos amei. Ora, sendo assim, não deveríamos desprezar as pessoas, sendo elas pecadoras ou não.

O ato de pecar também depende da perspectiva das pessoas. Talvez o que para uma é pecar para a outra é como o pão de cada dia. O que para uma é errado para outra é certo.

Afinal todos temos diferenças, e é isso que nos torna especiais.

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Hey amorees ❤❤❤

Demorei muito? Espero que não, e espero também que tenham gostado ;D

Bem, já estivemos na cabeça do Louis e agora na do Harry, por isso na próxima parte voltamos à "ação não tão ação"

Votem e comentem o que estão a achar - seja a vossa opinião positiva ou negativa - uma critica é sempre bem vinda pois é uma boa maneira de melhorar.

ALL THE LOVE

-Miles