capítulo 24: ninguém consegue encontrar o botão de rebobinar, garota

82 14 6
                                    

Ellen ficou chocada com seu pedido de desculpas. Ela apenas olhou para ele. Não era típico dele desistir tão facilmente. Ele ficou parado, apenas olhando para ela com seus olhos quebrados. Uma vibração de instinto atravessou o peito de Ellen. Ela queria ir até ele, confortá-lo, simplesmente estender a mão e pegar a mão dele, mas não o fez. "Eu-," ela começou nem mesmo sabendo onde a frase iria terminar.

Ele quebrou o contato visual, "Eu vou limpar isso. Por que você não sobe e vê Emilee."

"Ok," sua voz era fraca. Ela não sabia mais o que dizer. Ellen afastou o formigamento na mão. Com um pequeno suspiro, ela se virou e saiu da sala.

"Então este é o seu quarto", Emilee virou-se para encontrar Ellen parada na porta.

Emilee olhou em volta para as várias caixas ainda espalhadas pela sala. "Ainda não acabou. Patrick e eu vamos limpar essas caixas neste fim de semana." Ela sorriu levemente. "Gostaria de ver o meu guarda-roupa?" seus olhos se iluminaram.

Ellen riu, "Eu adoraria ver seu guarda-roupa." Emilee segurou a mão dela e a puxou para dentro de seu armário grande e perfeitamente organizado. Ellen sentiu sua mão começar a formigar enquanto segurava a mão frágil de Emilee. Ela olhou ao redor do mais próximo de Emilee, "Uau", ela disse em um tom de entusiasmo, "Este é um guarda-roupa impressionante." Ellen fez cócegas na barriga de Emilee; ela soltou uma risada familiar que deu arrepios em Ellen. Era um tipo estranho de familiar; novamente foi uma mistura perfeita entre sua própria risada e a de Patrick. Era como música. Ela fez cócegas nela até que ela teve que recuperar o fôlego. Quando a risada de Emilee se calou, ela disse:

"Olha esses!" Emilee levantou um par de jeans de grife com bolsos brilhantes.

"Oh meu Deus", Ellen gritou, "esses são adoráveis." Ela começou a vasculhar as fileiras de roupas. "Você escolheu tudo isso sozinha?"

"Não", disse Emilee dançando através das roupas, "a senhorita Kate também ajudou."

Uma sensação estranha queimou o estômago de Ellen. "Oh," ela disse suavemente, "isso foi legal da parte dela." De repente, ela viu o quão próximo Emilee e Kate deviam ser. Kate era uma mulher que estava lá quando ela não tinha mãe. A mulher que a ajudou a lidar com a coisa horrível pela qual ela estava passando e se adaptou à sua nova vida. Kate era aquela com quem ela podia contar, não Ellen. Ellen a decepcionara novamente. Ela sentiu que estava com ciúmes queimando em seu estômago. "Você vê muito Kate?"

"Sim", Emilee assentiu, "Patrick liga para ela sempre que surge alguma coisa feminina... ou algo que ele não consegue lidar sozinho... O que acontece todos os dias porque, aparentemente, estou carente."

Ellen riu de sua pequena declaração recebida: "Você é engraçada." Emile deu uma risadinha.

"Vocês vão ficar no armário a noite toda? Ou vocês querem sair e pegar a sobremesa?" A voz suave de Patrick fez as duas rirem novamente. Emilee saiu correndo do quarto e abraçou a perna de Patrick. "Uau", ele riu, "não me derrube."

Ellen olhou para o relógio. Estava ficando tarde. "Eu deveria ir," ela disse suavemente.

"Você não vai ficar para a sobremesa?" Patrick olhou para ela com seus olhos brilhantes.

"Por favor, fique Ellen", os olhos de Emilee brilharam como os de Patrick.

"Ai, meu Deus", Ellen olhou para Patrick, "como se seus olhos sonhadores me encarando não eram ruínas o suficiente. Agora ela também tem as malditas coisas."

Isso transformou outro formigamento através do coração de Patrick, mas ele controlou suas emoções. Ele ri levemente. Patrick abriu a porta do quarto de Emilee para as duas garotas atrás dele. Momentos depois, eles estavam saboreando a sobremesa na mesa da sala de jantar.

Eu acho que já tive o suficiente Onde histórias criam vida. Descubra agora