capítulo 49: e a conversa leva ao toque

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Patrick saiu do aeroporto e respirou fundo. Sempre era preciso pisar no ar tão fresco e fresco para perceber o quão poluída era Los Angeles. Ele exalou alto, ele estava em casa... isso se ele ainda pudesse se referir a isso como lar.

Foi a coisa mais estranha, um ano atrás tudo era diferente, não mais feliz, apenas menos complicado. Ele examinou uma fila de carros, procurando um rosto familiar. Nada. Patrick olhou para o relógio, pouco depois das 7. Ele estava adiantado. Só então seu telefone tocou em seu bolso.

"Bem... você está vivo?" uma voz familiar do outro lado falou suavemente.

"Sim", ele falou com certa severidade, "mas houve um pouco de turbulência."

"Mmm," Ellen murmurou.

"Como foi a sua noite?" Patrick perguntou com um pouco de urgência.

"Foi maravilhosa", exclamou Ellen, "também não estou apenas dizendo isso. Fomos ao observatório Griffith e sentamos sob as estrelas. Contei a ela uma história e ela adormeceu. Simples assim!"

"Eu não estava duvidando da sua capacidade de ser a mãe dela, sabe..." Ele fez uma pausa, "Eu estava duvidando da minha capacidade de ficar sem ela." Patrick riu, "É como se ela fosse desaparecer se eu a deixasse."

"Eu entendo o sentimento", disse Ellen, com o sotaque entrando.

O doce som da voz de Ellen pulsava em suas veias. Isso suavizou seu comportamento severo. Ele riu, "Eu perdi isso."

"O quê?" ela perguntou, foi mais forte desta vez.

"Oh, você sabe," ele sorriu, embora ela não pudesse vê-lo. Seu coração palpita um pouco.

Sua risada contagiante encheu o telefone. "Não tenho sotaque. Não sei do que você está falando."

"Que história você contou, afinal?" Patrick perguntou curioso.

"Nenhum de seus negócios." Ellen insiste.

Patrick olhou ao redor do aeroporto. Ele sentiu que estava andando de um lado para o outro. Era mais um ritmo animado do que ansioso. "Ah, vamos," ele implorou.

"Você não se lembraria de qualquer maneira."

Ele ponderou momentaneamente. Uma sensação estranha encheu seu estômago enquanto ele pensava em todas as memórias que eles tinham feito juntos. "Eu tenho isso!" Ele disse entusiasmado: "Festa de encerramento da série".

"O QUE?" Ellen gritou. "Por que diabos eu contaria uma história sobre isso para nossa filha de 7 anos?!"

Patrick riu, "Na verdade, é bastante apropriado se você pensar sobre isso... História da concepção", ele brincou com sua voz.

"Patrick Galen Dempsey," Ela verbalmente bateu nele.

Houve uma buzina, mas Patrick estava muito perdido em seu próprio mundo para ouvi-la.

Ele riu novamente, "Não, isso foi um não." Ele olhou ao seu redor rapidamente. "Eu acho que é uma história muito boa."

"Nós terminamos de falar sobre isso." A resposta dela o deixou muito satisfeito consigo mesmo. Algo nele queria perguntar se ela já havia pensado nisso.

"Nós nunca conversamos sobre isso, na verdade," havia um tom de flerte em seu tom enquanto suas palavras acompanhavam sua linha de pensamento.

A segunda buzina chamou sua atenção. Suas mãos formigavam de nervosismo. "Oh Deus," ele disse dolorosamente. "Me deseja sorte."

"Boa sorte." Ellen disse com um sorriso.

"Eu te ligo mais tarde." Patrick desligou o telefone rapidamente.

Darby e Sullivan gritaram pela janela, "Ei pai!!"

Um sorriso segue o rosto de Patrick. Os dois meninos saíram do carro rapidamente subindo um no outro para chegar até Patrick. Ele abraçou os meninos com força. Embora fraternos, os meninos tinham quase o mesmo tipo de corpo. Eram seus traços que os separavam. Darby parecia um pouco mais com Jillian e Sullivan, a cara de Patrick. "E aí pessoal," Patrick estudou seus rostos, "Como foi o verão."

"Chato", Darby balançou a cabeça. "Mas eu quase quebrei minha perna. Você deveria ter visto!"

"Ele está certo," uma voz familiar disse atrás dele, "Você teria adorado ver. Ele tem o bug das corridas. Espero que você aprecie a criança selvagem que você criou." Ele olhou para Jillian. Havia uma insegurança em seus olhos que a fazia parecer quebrada. Ele não a via assim há anos.

Patrick rapidamente beijou seus lábios e puxou para um abraço. "Eu definitivamente quero", ele respondeu. "Onde está Tally?"

"Não pergunte," Jillian balançou a cabeça.

"Basicamente, ela tem estado um desastre emocional." Darby disse com uma expressão confusa. "Quem sabe o que há de errado com ela."

Patrick entrou no carro com o resto da família e foi para casa. Ainda era um de seus lugares favoritos no mundo. Mesmo agora, neste momento em que ele estava preocupado com sua filhinha, este lugar lhe deu um pouco de paz.

Eu acho que já tive o suficiente Onde histórias criam vida. Descubra agora