capítulo 47: felicidades queridas

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Patrick olhou ao redor do estacionamento quase abandonado. Ele respirou fundo e inalou seu doce envio. Embora ela apenas sentasse na escada abaixo dele, ele sentiu que ela estava longe demais. Eram noites como essa que o fez pensar demais em sua existência. Ele repetiu todas as decisões que tomou em sua vida. As decisões que o levaram a este momento exato.

"Sabe de uma coisa..." Patrick disse tomando seu champanhe da festa de encerramento e entregando o resto para Ellen.

"Hmm," ela disse suavemente descansando a cabeça contra a perna dele.

Ele passou o dedo pelo braço dela. "Eu nunca acreditei neles", ele falou com firmeza.

"Acreditou em quem?" Ela se virou para olhar para ele. Seu cabelo resistente desgrenhado, gravata afrouxada.

Os olhos de Patrick brilharam de volta para ela, "as pessoas que me avisaram para não me acomodar. Você acha que a pessoa certa não está vindo, então você se contenta com a pessoa certa o suficiente." Ele sorriu e deu uma leve risada patética: "Você experimentou que estou errado, Ellen Pompeo."

A emoção começou a crescer nos olhos de Ellen. Ela estendeu a mão e levou um fio de cabelo do rosto dele. Inclinando-se, ela beijou seus lábios suavemente.

De repente, ele acordou sobressaltado. "Parece que estamos passando por um pouco de turbulência devido às condições meteorológicas. Não há motivo para alarme. Devemos passar pela tempestade em breve."

Patrick olhou a hora em seu relógio. Quase seis. Ainda faltava uma hora para ele pousar. parecia uma eternidade desde que vira Jill e as crianças. Tanta coisa havia mudado. Ele não tinha certeza se encaixaria em sua antiga vida ou se queria. Era muito em que pensar. Ele fechou os olhos esperando ter um momento de paz antes de ter que fazer a performance de sua vida. Ou talvez ele esperesse que seus sonhos continuassem de onde sua memória parou.

Jillian estava totalmente perplexa com a maneira como sua filha estava agindo. Ela observou enquanto jogava freneticamente suas roupas em uma bolsa. Talulah correu pela sala procurando as necessidades básicas. Era como se ela estivesse evitando, mas Jill estava longe de entender o porquê.

"Tallulah", a voz de Jillian era uma mistura de confusão e preocupação. "Eu não entendo."

"O verão está quase acabando, mãe", disse Tallulah com firmeza. "Não vou perder esta viagem quando tenho que voltar para a escola em duas semanas." Ela engoliu em seco, recusando-se a se virar e olhar para ela.

"Seu pai só vai ficar em casa por uma semana. Ele vai começar a produção do segundo filme. Mesmo se formos lá para vê-lo, ele não terá muito tempo."

"Mãe, vamos." Ela mudou para um tom infantil. "Ele pode acomodar o tempo." Tallulah se virou para olhar diretamente nos olhos de sua mãe. "Esta viagem é importante para mim."

"Tudo bem", Jill exalta. "Fique segura", ela beijou a testa de Tallulah.

Tallulah abraçou a mãe com força. "Eu te amo mãe," sua voz era suave e doce.

Com isso, Tallulah desceu as escadas e se sentou no banco do carona da BMW de sua melhor amiga. "Onde diabos estamos indo?" Amy disse rapidamente.

"Em qualquer lugar", Tallulah falou rapidamente, "eu só tenho que sair daqui."

Eu acho que já tive o suficiente Onde histórias criam vida. Descubra agora