09

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Quando Pete abriu os olhos, ele sorriu, ainda estava seu Vegas, ainda estava na sua casa, ainda estava onde queria estar.

Abraçou Vegas com força e recebeu um murmúrio de volta e um beijo na testa, ficaram assim por alguns minutos até realmente Vegas acordar e lembrar de irem buscar os meninos para tomar café. O caminho até a casa de Macau e Porchay foi regada a conversas banais, Vegas falando sobre as marcas que Kinn estava querendo fechar para a revista e Pete dizendo que começaria a pesquisar sobre séruns faciais que estavam usando e ele queria começar a produzir para diferentes tipos de peles e alguns mais secos.

Ao chegarem, já viram Syn com Porchay do lado de fora vendo os cachorros brincando.

― Bom dia! ― Porchay acenou quando viu o cunhado e Pete ― Tem certeza que não querem deixar eles ficarem aqui?

― Não mesmo ― Vegas disse e Porchay riu, o homem se aproximou do cunhado e o abraçou beijando seu rosto ― Bom dia Chay, tudo bem?

― Vocês  Theerapanyakul tem alguma coisa, são tão bons de abraçar ― Porchay disse abraçado a Vegas.

― Larga o original, você tem a cópia ― Pete brincou e Porchay riu.

― Venice já vem, ele estava escolhendo um dos carrinhos do Macau ― Porchay explicou ― Não sei o que deu no meu marido, mas ele quis dar um dos carrinhos da coleção dele.

― Ele coleciona desde criança, querer dar assim do nada deve ter um motivo ― Vegas disse e entrou em casa.

― E você, minha estrelinha? ― Pete pegou Syn no colo, o menino o abraçou ― Você se comportou?

― Sim, muito bem os titios falaram ― respondeu.

― Obedeceu?

― Muito bem.

― Comeu direito?

― Comi muito bem ― riu quando Pete o apertou ― Mas eu tô com fome, tio Chay disse que a gente não ia comer aqui.

― Sim, vamos levar você e o Venice para tomar café naquele lugar que seu pai falou que tem um laguinho com patinhos.

― Ahhhh ― sorriu ― Pode dar comida pros patinhos?

― Pode sim.

― Falei com o Porsche sobre adotar uma criança ― Porchay disse quando Pete largou Syn que foi atrás do pai e irmão dentro de casa ― Tivemos mais uma briga. Primeiro o casamento e agora os filhos.

― Ignore seu irmão, eu já disse isso, ignore ― Pete falou ― Ele ainda te vê como o bebê dele, sendo que você nunca foi, sendo que ele nunca realmente esteve presente e ele sabe disso, ele acha que hoje te cobrando e querendo que você faça o que ele quer, ajuda em algo, mas não ajuda, ele só te afasta.

― E o pior, coloca a culpa no Macau ― revirou os olhos ― Eu também quero filhos, não só o Macau.

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