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Esse é o penúltimo capítulo, o próximo é o último, e o 13 é o epílogo.

Eu já sei que muitos não vão gostar do final, mas não é como se eu fosse mudar, essa fanfic está com esse final desde que pensei nela.
Leiam bem esse capítulo, entendam o que quiserem entender, e o próximo eu devo postar amanhã.

Até!

[•••]

Dias depois.

― Você nem deveria estar aqui, Vegas ― Pete disse ao abrir a porta e ver o Theerapanyakul ― Eu já estou melhor, você sabe, até Porsche parou de vir aqui.

― Só faz três dias que você tirou os curativos ― Vegas entrou mesmo sem Pete ter falado ― E algo em mim ainda diz que eu sou responsável pelo que aconteceu.

― Algo em você ou o Kinn? ― Pete fechou a porta e fez uma careta enquanto andava.

― Olha aí, você não está bem ― Vegas se aproximou e segurou o outro pela cintura ― São as dores nas costelas?

― Sim, o médico disse que vou continuar sentindo e também começarei a fazer fisioterapia porque eu não consigo me virar totalmente, se eu tento me virar um pouco para o lado eu sinto muita dor ― sentou no sofá ― Mas você não me respondeu.

― É algo que ainda diz em mim, e também o Kinn ― resmungou ― Mas o motivo maior é que eu realmente queria estar presente e te ver bem ― admitiu ― Mesmo que a gente tenha passado anos brigando, eu não quero seu mal, você sabe disso, ficamos muito fechados nessa coisa de ódio e discussão que não tentamos fazer amizade, porque você sabe que eu tentei.

― Sério? ― Pete disse e Vegas riu ― Você é um filho da puta, o que você quer?

― Nada ― disse rindo ― Não é nada demais.

― Vegas, eu odeio como você tenta manipular sorrindo ― Pete rebateu.

― Eu não estou te manipulando.

― Está sim!

Durante os últimos dias, Pete estava se aproximando mais de Vegas já que ele e os outros estavam sempre em seu apartamento querendo lhe ajudar, fazer algo, estar ali presente. Não era estranho, Pete estava acostumado com Vegas antes de tudo, eles poderiam não manter uma conversa sem qualquer xingamento, ou lançar objetos ou até mesmo bater um no outro, mas eles conversavam antes, só que agora estava melhor, eles ainda se xingavam, mas mantinham uma boa conversa.

Pete deveria admitir que isso era legal, mas também não era totalmente bom para si, porque ele não conseguiu desvincular esse Vegas do outro, porque ele queria o outro. Quando Vegas abria a boca para xingar, não era como o outro, quando ele o abraçava ou tocava em sua pele, não causava as sensações que o outro causava, e quando ele tentar ser carinhoso, ele não era o outro, porque o outro Vegas nem precisava tentar, ele já era carinhoso por si só.

― Não estou ― disse rindo ― Mas sejamos sinceros que eu tentei sim uma amizade verdadeira entre nós.

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