Diante do Fim, Senhor Apocalipse,
Pelo que exatamente deveria praguejar?
Fui por tantas rotas radioativas,
Perdi a voz, audição, tato;
Para qual divindade deveria ajoelhar?Gosto do sabor acridoce de dêjavu
Que paira nesses momentos rasos,
De uma espera requentada
Por aquilo que nunca vai acontecer,
Desse desespero desbotado
Por tudo aquilo que se esqueceu de desesperar.Ainda é tão óbvio esse descontentamento
Por tudo aquilo que não se contou;
Esse sorriso de contentamento descontente
Engana aquele que não se enganou;
Sim, eu assumo a minha estupidez
Que me impediu de dar no pé
Quando o mundo parou, um passo a minha frente;Bem..
Talvez tivesse sido mais sensato
Virar-me e dar no pé.
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p͟r͟o͟c͟u͟r͟a͟-͟s͟e͟
PoesíaColetânea de poemas sobre o momento, o causo e contratempo; numa procura do instante inesperado, e o Abismo intercalado entre a esperança e o desejo, o Desejo em meio ao acaso, no encontro diante do abismo de si mesmo. 🏆Vencedor do Primeiro lugar n...